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Professor. Mestre e Doutorando em Educação. Amante da Família e dos amigos verdadeiros! Idealizador do movimento "O tempo não pode parar!" Site: www.professorzuzu.com

sábado, 27 de abril de 2013

NOVOS BAIANOS: ACABOU CHORARE... 40 ANOS DEPOIS, UMA VIAGEM AO PRESENTE!

Os novos baianos

Gravado em 1972, Acabou Chorare é um dos discos mais influentes da história da música brasileira. Para lembrar e homenagear o álbum, que completou 40 anos em 2012, Moraes Moreira se apresentou no Opinião, Porto Alegre, em 25 de abril. No show, apresentou todo o disco, em seus arranjos originais. Por Marcelo Delacroix


No princípio era uma banda de rock. Jovens, baianos, hippies, cabeludos, influenciados pelas guitarras pesadas de Jimi Hendrix, o canto rasgado de Janis Joplin e toda aquela cena musical pós-Woodstock que havia chegado com força no Brasil, na virada dos 70.

Mas quando Os Novos Baianos gravaram o disco Acabou Chorare (1972), eles já traziam na bagagem as experiências de um primeiro disco anterior, É Ferro na Boneca (1970), e a célebre visita de João Gilberto, que apareceu de terno e gravata no apto em que viviam (todos juntos!) no Rio, e fez com que as coisas mudassem de rumo, para o grupo e para a música brasileira. Nesse encontro João apresentou ao grupo a música Brasil Pandeiro, samba clássico de Assis Valente (“Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor”), descortinando diante deles todo o mundo do samba e da música brasileira, e falando da necessidade de “se voltarem para dentro de si mesmos”, num resgate das origens. “E fez-se a luz”!

Já vivendo num sítio em Jacarepaguá, passaram quase dois anos preparando o disco que recentemente foi o mais votado na lista dos 100 Maiores Discos da Música Brasileira, elaborada pela revista Rolling Stone Brasil em 2007, contando os votos de 60 críticos especializados. Após uma tentativa frustrada de gravação num estúdio, eles conseguiram fazer com que a gravadora Som Livre (na época dirigida pelo pai do Cazuza) aceitasse gravá-lo lá mesmo, no sítio onde moravam em comunidade, ensaiando dia e noite, respirando e se alimentando de música, paz (maconha) e amor. Eram apenas 4 canais e nenhum dos recursos modernos de edição e afinação. E não precisava!

O disco chegou rompendo definitivamente a barreira que separava o Rock e a Música Brasileira (numa época em que houve até passeata contra a guitarra elétrica, protagonizada por Gilberto Gil e Elis Regina), misturando violão, cavaquinho e pandeiro com as guitarras do rock e do trio elétrico; tocando ritmos brasileiros como samba, choro e baião, com a energia e a “pegada” do rock. Isso já era coisa que vinha aparecendo aqui ou ali, em Mutantes, Caetano, Gil e Tom Zé, mas pela primeira vez um grupo assumia essa sonoridade num disco inteiro, com uma unidade de proposta.

Além disso, fica evidente uma alegria e alto astral absolutamente incomuns na música brasileira daquela época que, ou chorava mágoas de amores sofridos por um lado, ou fazia discursos políticos engajados contra a ditadura, por outro, num cenário muito cinza.

Além de Brasil Pandeiro, o disco apresenta oito parcerias de Moraes Moreira com Galvão, Pepeu Gomes e Paulinho Boca de Cantor, incluindo sucessos como Preta Pretinha (‘’abre a porta e a janela e vem ver o sol nascer”), o rock-baião Tinindo trincando, a impagável Besta é tu, e a super pop A menina dança. E é claro, Acabou Chorare, que dá nome ao disco, composta em homenagem à filhinha de João Gilberto com Miúcha, Bebel Gilberto, e onde aparecem ainda mais evidentes toda a influência de João na música dos Novos Baianos, na harmonia da bossa nova e a maneira de cantar.

Numa aparente simplicidade que mal esconde a riqueza enorme de informações, na batida diferente e nas divisões rítmicas do violão de Moraes Moreira, nas vozes afinadas e ágeis de Baby Consuelo e seus colegas Moraes Moreira e Paulinho Boca de Cantor, alicerçados num power trio fortíssimo com Pepeu Gomes na guitarra e violões, Dadi Carvalho (A cor do Som, Tribalistas, Marisa Monte) no baixo, e as baterias e percussões de Baixinho e Jorginho Gomes (irmão de Pepeu), Acabou Chorare segue absolutamente atemporal, mais atual do que nunca, completamente de acordo com a sonoridade e a filosofia das produções atuais, que têm priorizado a coletividade, a espontaneidade e o clima do “ao vivo”, 40 anos depois. Acabou Chorare é uma viagem ao Presente

FONTE: SUL 21 e PORTAL VERMELHO: 
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=212181&id_secao=11

domingo, 21 de abril de 2013

VIDEO DEFINITIVO: ¿Que es Etnografia?


domingo, 7 de abril de 2013

PCdoB FORTALE RELAÇÕES COM O PARTIDO COMUNISTA DO VIETNÃ.

O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, recebeu na tarde da quinta-feira (4), o embaixador do Vietnã no Brasil, Duong Nguyen Tuong. O encontro ocorreu no Comitê Central do Partido, em São Paulo. O dirigente comunista afirmou que a Legenda tem uma longa relação de cooperação e amizade com o Partido Comunista do Vietnã (PCV).
 


À noite, o embaixador concedeu uma palestra onde expôs a transição do socialismo naquele país à luz do 11º Congresso do PCV, que ocorreu em 2011, onde foram definidas as diretrizes daquele país.

Ele lembrou que desde a independência do Vietnã, em 1945, a nação está construindo o socialismo e que para isso, foram necessárias reformas politicas de renovação para adequar o modelo à realidade vietnamita. “Garantimos bem-estar social e também aplicamos leis da economia do mercado para o Vietnã”, explicou.

Duong Nguyen Tuong, que foi soldado durante sete anos na guerra que derrubou o imperialismo estadunidense, explicou que o país tem um modelo de socialismo com características próprias e que o objetivo geral é construir bases sólidas e uma política adequada.

O embaixador agradeceu a iniciativa do PCdoB em realizar a palestra e destacou: “Tentamos construir uma sociedade com uma cultura avançada e identidade nacional”. E ressaltou que a unidade interna é fundamental para consolidar o partido.

 

Missão





Na próxima segunda-feira (8), uma delegação liderada por Renato Rabelo e composta pelo secretário de Relações Internacionais, Ricardo Alemão Abreu e pelo secretário de Planejamento do PCdoB, Ronald Freitas, participará de um encontro em Hanói, capital do Vietnã. Os comunistas brasileiros também participam de encontros em Ho Chi Minh.

Renato explicou que a cada três anos os partidos promovem encontros entre suas direções nacionais para discutir experiências e pontos de vistas. “Esses encontros buscam impulsionar a cooperação entre os dois povos e é uma maneira de estabelecermos uma agenda comum”.
 

Brasil-Vietnã






Para fortalecer os laços de solidariedade, cooperação e amizade entre o Brasil e o Vietnã foi criada em 2012, a Associação de Amizade Brasil-Vietnã (Abraviet), com sede em Brasília. Esta associação conta com a participação de setores políticos e sociais do Brasil. É presidida pelo senador do PCdoB do Ceará, Inácio Arruda.

Participaram do evento representantes do Partido Comunista Libanes, Coletivo de tradutores Vila Vudu, IECInt, Abraviet, PCB, UJS, Cebrapaz, Fundação Maurício Grabois, UBM, CTB, Revista Zunai dentre outras entidades.

 
FONTE: PORTAL VERMELHO. Da Redação do Vermelho, Érika Ceconi e Mariana Viel