FACEBOOK!

FACEBOOK!
SEJAM BEM-VINDOS!!! Acessem também meu FACEBOOK! (Cliquem na minha figura!)

Quem sou eu:

Minha foto
Professor. Mestre e Doutorando em Educação. Amante da Família e dos amigos verdadeiros! Idealizador do movimento "O tempo não pode parar!" Site: www.professorzuzu.com

quarta-feira, 25 de julho de 2012

DIRETOR DEMITIDO DA FUNDAÇÃO CULTURAL DESABAFA.

Antigo integrante do governo municipal – desde o início do primeiro mandato do prefeito Anderson Adauto (PMDB) –, o advogado Wellington Félix Cornélio, o Zuzu, foi exonerado do cargo de diretor de Relações Institucionais que ocupava na Fundação Cultural. A baixa na administração é apontada como reflexo da decisão do seu partido, o PCdoB, de marchar com o candidato peemedebista à sucessão municipal, Paulo Piau.
AA trava uma briga na Justiça contra o parlamentar visando a emplacar o nome do advogado Rodrigo Mateus à sucessão municipal. A coligação que sustenta o nome de Piau é integrada pelo PR, PP, DEM, PSC, PTdoB, PMN e o PCdoB, partido cuja presidente, Sumayra Figueiredo, tem feito críticas ferrenhas às posições de Anderson Adauto, inclusive desde quando ele apresentou seu candidato, até a decisão de ingressar na Justiça para derrubar a intervenção que aprovou a candidatura do deputado.
Os comunistas até então eram base do Governo AA. Em nota à imprensa, Zuzu abriu o verbo, revelando que foi exonerado porque o PT, ainda no grupo, não admitia sua permanência na Fundação Cultural por causa do apoio a Piau.
Segundo o comunista, a ação teve a anuência de Adauto. “O prefeito, atendendo à ditadura petista, o jeito petista de governar, assinou minha exoneração no dia 20 de julho, sem sequer falar comigo”, desabafou.
Zuzu ainda questiona se ameaça a confiança de Anderson ou se poderá comprometer os últimos meses de sua administração apoiando um nome do PMDB, que é base do Governo Dilma Rousseff, com quem “ele [o prefeito] arrumou uma briguinha pessoal”. E mais: após fazer um apanhado da história que viveu com AA e o PT – de aprendizado, seguido da decepção –, volta a perguntar se essas relações foram tão "plásticas ou descartáveis".
Fonte: Jornal da Manhã. Renata Gomide.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

CARTA ABERTA: EM DEFESA DA DEMOCRACIA... EM DEFESA DA CULTURA...!


No ano de 1993, quando iniciei minha vida política, eu era Presidente do Grêmio Estudantil do Colégio N. S. das Graças e conheci o Deputado Estadual Adelmo Carneiro (já era Deputado pelo PT). Nesta época, convidei-o a proferir uma palestra aos alunos da minha sala, do 2º Colegial, sobre Democracia. Eu estava ingressando no PCdoB!

Dois anos depois, em 1995, já universitário, estudante de Direito, eu fui eleito Diretor da União Estadual dos Estudantes (UEE/MG), tive contato com um deputado polêmico na cidade. Este deputado oferecia um serviço de “kombis” para transportar as pessoas carentes aos hospitais e tinha sido secretário do Prefeito Wagner Nascimento. Sim, era o Sr. Anderson Adauto, que posteriormente, tornou-se Presidente da ALEMG e abriu aquela "Casa de Leis" para os movimentos sociais do Estado de MG, na luta contra o neoliberalismo e o Governo FHC. Virei grande admirador deste deputado e grande parceiro em suas lutas e batalhas, juntamente com meu Partido Estadual, o PCdoB/MG, representado, na ocasião, pelas ilustres figuras do Deputado Sérgio Miranda e Deputada Jô Moraes.

Em 2000, eu era Diretor de Cultura da UEE/MG e fiz parte do time de apoiadores de Anderson Adauto para Prefeito. Infelizmente, perdemos a eleição, mas o futuro nos reservava dias melhores. Nestas eleições conheci, um senhor, sério, de poucas palavras, era advogado e Secretário Geral do PT, Fábio Macciotti. Eu me formei no final de 2000 e no ano seguinte, comecei advogar no seu escritório, onde construí minha carreira e permaneci até 2006.

Recentemente, ironicamente estes mesmos personagens (estas 03 figuras: "meus companheiros") se uniram e novamente "marcaram" mais uma passagem em minha vida. Na última terça-feira, dia 17, este mesmo advogado, Fábio Macciotti (mencionei acima: trabalhei com ele, no início da minha carreira), agora Presidente da Fundação Cultural, onde fui nomeado Diretor, desde outubro de 2005, chamou-me em seu gabinete e me disse que o seu partido (PT) (este mesmo, que sou aliado há muitos anos) e a “Coordenação da campanha” do Adelmo (aquele que eu contei no início da história, que fez palestra sobre Democracia e parece que agora tem que voltar para o banco da Escola para reaprender o sentido desta palavra) queriam minha demissão, pois não se admitiria quem estivesse apoiando o Piau, continuar no Governo. Eu o questionei se o Anderson Adauto (aquele deputado polêmico, que tornei parceiro, hoje Prefeito) concordava com esta orientação, por que não havia me ligado ou conversado comigo pessoalmente e quando seria. O Dr. Fábio, que sempre economizou suas palavras, respondeu apenas, que o Sr. Prefeito concordava e que era uma demissão imediata.

Portanto, amigos e amigas, a partir desta semana, estarei “fora” da Fundação Cultural. O Prefeito atendendo a “ditadura petista”, o “jeito petista de governar”, assinou minha exoneração no dia 20 de julho, sem sequer falar comigo.

Ora, é sabido que o cargo é de confiança e de livre nomeação do Prefeito, mas será que ameacei sua confiança? Será que poderei comprometer o final do seu Governo, nos próximos 03 meses, apoiando um candidato (aliás, do seu mesmo Partido e da base do Governo Dilma) que ele arrumou uma briguinha pessoal? Será que as nossas relações foram tão "plásticas", "descartáveis" ou como diria na antropologia, “utilitarista”? Eu ainda penso que "NÃO".

Deixo a Fundação melhor do que encontrei em 2005. Popularizamos a Política Cultural, oportunizando novos agentes culturais no cenário da cidade, atendendo as mais variadas correntes culturais, ampliando as ações e a participação popular. Criamos mais canais de interlocução e parcerias com o Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do Estado de MG e outros órgãos públicos e privados; e ainda, uma relação mais cotidiana com estes parceiros. Organizamos uma política de recursos humanos, finanças e procedimentos, com critérios jurídicos e moralização da máquina pública, com transparência. Criamos a Comissão Permanente de Licitações da Fundação Cultural, dinamizando os trâmites dos procedimentos licitatórios. Colaboramos para a Institucionalização das Políticas Públicas Culturais do Município, para a implementação do Sistema Municipal de Cultura, Fundo Municipal de Cultura e Lei de Incentivo.

Enfim, deixo como legado o Ponto de Cultura (Mutirão de Cultura), a Rede de Pontos de Cultura (tão importante para o desenvolvimento econômico, profissional dos nossos agentes culturais da cidade) e o Pontão de Cultura do Triângulo, onde somando todos estes programas, chegamos a mais de 2 milhões de reais captados no Ministério da Cultura, que colaboramos diretamente.

Fiz inúmeros amigos, companheiros de verdade, nas horas mais difíceis. Sem eles não realizaria nada do que foi dito, especialmente, meus colegas: Antônio Carlos, Cida, Charlles, Dilu, Lisete, Maria Angélica, Murilo, Silvestre e Sueli. Não poderia deixar de agradecer toda equipe, desde do servidor mais simples ao mais graduado. Agradeço também todos Presidentes que servi e ofertaram sua confiança: Além Mar, Gonzaga e Rodrigo.

Saio da Fundação melhor do que entrei. Mais maturo, compreendendo melhor as relações sociais, o processo de formação cultural nestas relações, a questão do pertencimento, das tradições, da construção de signos e símbolos e principalmente, compreendendo a necessidade de elevar cada vez mais, o debate sobre Cultura, como questão central no desenvolvimento humano.

Desta forma, saio da Fundação, continuando sempre minha luta em defesa da Democracia e sempre em defesa da Cultura, numa perspectiva, “que dias melhores virão” e que os ditadores sucumbirão, através da vontade soberana do povo.

Uberaba, 23 de julho de 2012.

Saudações Culturais e Socialistas,
Wellington Félix Cornélio (Zuzu)
Advogado e Cientista Social
Secretário de Organização - PCdoB/Uberaba.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

QUINO CHEGA AOS 80, MAFALDA AVANÇA PARA OS 40 FORA DOS QUADRINHOS

Quino, o pai da Mafalda, a lendária menina rebelde dos quadrinhos, completa 80 anos nesta terça-feira (17), recluso com a sua timidez em sua casa em Mendoza, oeste da Argentina, sem saudades da sua personagem que lhe rendeu fama mundial.


Joaquin Lavado, conhecido como Quino, disse que chegou aos seus 80 anos "como um goleiro que não sabe onde a bola entrou", mas sua vida como cartunista está cheia de criações maravilhosas, e no topo está Mafalda, a menina que continua a cativar milhões de leitores ao redor do mundo com suas reflexões afiadas que ridicularizam o mundo dos adultos.

Embora a história tenha sido traduzida para 15 idiomas e tenha deixado de ser publicada há quase 40 anos, Quino se sente aprisionado pela associação automática de si mesmo com a famosa personagem, ainda viva por meio de inúmeras edições e cuja figura aparece em pratos, cadernos, calendários e outros produtos.

Talvez por isso, surpreenda ao confessar, no dia de seu aniversário de 80 anos, que, mais do que a feroz menina que tira a roupa da classe média, prefere a Liberdade, uma utópica rebelde que se opõe a tudo o que é estabelecido.

"A Mafalda eu desenhei desde o início até o final das tirinhas por dez anos. Por outro lado, a Liberdade eu desenhei no final das tiras, e, claro, com essa personagem me sinto melhor", disse Quino sobre a série publicada entre 1964 e 1973 nas revistas semanais argentinas Primera Plana e 7 Días e no jornal El Mundo.

Em sua casa em Mendoza, cidade na fronteira com o Chile, onde nasceu em 17 de julho de 1932, Quino afirma que não pode mais usar o seu talento, porque as limitações físicas o incomodam e confessa que ainda tem ideias, mas se pergunta: "Por que me acontecem coisas que eu não posso mais desenhar?".

Também não se dedica a atender novos artistas, porque se considera "muito introvertido", uma marca de sua personalidade que o levou a rejeitar ou aceitar relutantemente homenagens e outras celebrações.

Direto, declara que a única coisa que a idade proporciona, e que não é "porcaria", é "um melhor entendimento da música que ouviu por toda vida", acrescentando, em entrevista publicada nesta terça-feira no jornal Clarín, que não "é o mesmo que escuta Beethoven que o de 20 ou 40 anos atrás".

O artista ganhou notoriedade internacional em 1969 com a publicação na Europa de "Mafalda, a rebelde", com prefácio de Umberto Eco, que definiu a pequena como "uma heroína zangada que recusa o mundo como ele é, reivindicando seu direito de continuar a ser um menina e que não quer assumir um universo corrompido pelos pais".

Em 1954, Quino foi viver em Buenos Aires, onde publicou histórias em vários veículos, mas depois do golpe de Estado em março de 1976, que instaurou uma ditadura militar na Argentina, mudou-se para Milão com a sua esposa Alicia, já acompanhados pela fama de Mafalda.

Em sua carreira de mais de 50 anos, Quino publicou vários livros de humor como "Eu não grito!" (1972), "Bem, obrigado e você?" (1976), "Nem arte nem parte" (1981), "As pessoas em seu lugar" (1986), "Potentes, prepotentes e impotentes" (1989), "Não fui eu" (1994) e "Quem está aí? "(2012).

Suas tiras também apareceram há anos na edição de domingo do Clarín e do jornal espanhol El País.

Para além do que diga ou sinta o seu autor, parece difícil separar Quino de Mafalda. Uma vez, questionado por Julio Cortázar sobre a personagem que lançou o desenhista à fama, o escritor respondeu em tom de brincadeira: "Isso não tem a menor importância. O que importa é o que a Mafalda pensa de mim".

FONTE: PORTAL VERMELHO
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=188747&id_secao=11