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Professor. Mestre e Doutorando em Educação. Amante da Família e dos amigos verdadeiros! Idealizador do movimento "O tempo não pode parar!" Site: www.professorzuzu.com

sábado, 29 de maio de 2010

O desafio do direito a cultura para o desenvolvimento nacional

terça-feira, 25 de maio de 2010

PCdoB, símbolo da vida democrática!

O Partido Comunista do Brasil completa, dia 27, seu primeiro quarto de século de legalidade contínua, durante o qual o partido cresceu, se fortaleceu alcançou um protagonismo social e institucional só igualado durante o curto período de vida legal entre 1945 e 1947.

A presença legal do Partido Comunista é o termômetro da democracia em qualquer nação. Em nosso país não foi diferente; as vicissitudes vividas pelo PCdoB desde sua fundação, em 1922, constituem o mais forte indicador dessa verdade histórica. A história brasileira teve escassos períodos de democracia, e eles podem ser medidos pela atuação aberta do PCdoB que, em 88 anos de história, teve apenas 27 (um terço de seu tempo de existência) de atuação livre: alguns meses no ano de sua fundação; pouco mais de ano e meio no período posterior à ditadura do Estado Novo que terminou em 1945; e o período atual, o mais longo, iniciado com a obtenção do registro na justiça eleitoral, em 27 de maio de 1985.

O veterano dirigente João Amazonas (falecido em 2002), cujo nome se destaca entre os construtores do Partido Comunista do Brasil, chamava a atenção para este fato ao afirmar que nenhum partido do campo democrático poderia se sentir seguro nos momentos em que a reação impedia a ação legal dos comunistas pois a mesma restrição à liberdade política poderia voltar-se também contra eles. Toda vez que o Partido Comunista do Brasil foi atacado, dizia, a liberdade entrava em eclipse.

O Partido viveu a maior parte de sua existência numa clandestinidade que nunca escolheu. A implacável perseguição policial cobrou de seus dirigentes e militantes um alto preço na forma de prisões, exílio e sangue vertido na tortura e no assassinato de inúmero heróis do povo brasileiro. Mas nunca deixou abater a bandeira da democracia, da defesa da nação, dos trabalhadores e do socialismo. Enfrentou as ditaduras de peito aberto e ao lado do povo.

Nunca vacilou e quando necessário chegou a pegar em armas contra a tirania, como ocorreu no levante de 1935 e na Guerrilha do Araguaia, nas décadas de 1960 e 1970. Esteve na vanguarda da organização do povo contra a ditadura de 1964 e fomentou, desde meados da década de 1970, a organização do povo e a luta de massas contra a tirania e o arbítrio. Lutou, entre outras ações pelos direitos do povo, nas Diretas Já e teve, depois, papel acentuado em defesa da candidatura civil de Tancredo Neves à presidência da República, que colocou um ponto final à série de generais presidentes iniciada com o golpe de Estado de 1964.

Na legalidade, destacou-se na luta social e na ação institucional; voltou a participar das eleições com legenda própria e elegeu uma aguerrida e influente bancada de cinco deputados para a Constituinte de 1988. Em 1989 criou, com o Partido dos Trabalhadores e o Partido Socialista Brasileiro, a Frente Brasil Popular, início da caminhada de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República. Com a vitória da direita naquela eleição, o PCdoB tornou-se então o campeão na luta contra o neoliberalismo e seu cortejo de privatizações, atentados aos direitos sociais e políticos do povo e dos trabalhadores, encolhimento nacional ante as potências imperialistas.

Nessa luta, fortaleceu suas credenciais para enfrentar a grave crise aberta no movimento revolucionário com a derrota do socialismo no Leste europeu e o desmoronamento da URSS. Enfrentou o triunfalismo capitalista reafirmando a teoria marxista-leninista (dada como ultrapassada!), a luta pelo socialismo e a revolução como caminho para a mudança social e política.

Venceu. Hoje o PCdoB está presente em mais de 2000 municípios (e em todos aqueles com mais de 100 mil habitantes), tem uma efetiva participação institucional em todos os níveis de governo, nos poderes executivo e legislativo; tem papel dirigente inquestionável no movimento social e na luta sindical; fortalece sua presença na luta de ideias e atua para enriquecer a teoria marxista-leninista com o estudo da teoria e a análise da realidade brasileira. O PCdoB nunca rompeu com o ensinamento de que os comunistas se distinguem por unir a luta atual com os objetivos finais de nosso movimento - a conquista do socialismo. Esta é sua bandeira e sua razão de ser que corresponde, nunca é demais repetir, a uma necessidade histórica.

Fonte: Portal Vermelho, Editorial. http://www.vermelho.org.br/editorial.php?id_editorial=754&id_secao=16

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Oficinas do Prêmio Hip Hop acontecerão em Uberaba! Não percam!

Em parceria com a Ong "Ação" (Hip Hop Educando), Secretaria Municipal de Educação e o Ministério da Cultura, a Fundação Cultural de Uberaba realizará Oficinas relativas ao "Prêmio Hip Hop Preto Ghóez". Será no dia 22 de maio, sábado, às 9 horas no CEMEA (Centro Avançado) do Bairro Abadia.
O interessados poderão acessar o site da Fundação Cultural e realizarem suas inscrições antecipadamente.

Maiores informações sobre o Prêmio estão disponibilizadas no site do Ministério da Cultura:
http://www.cultura.gov.br/site/2010/04/16/premio-cultura-hip-hop-2010-edicao-preto-ghoez/

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Primeiro Balanço da Campanha Eleitoral: Por Emir Sader.

Com a saída dos dois principais candidatos dos seus cargos e com as duas pré-candidaturas lançadas, praticamente começou a campanha eleitoral, nas condições em que ela existirá até seu resultado final, em outubro, daqui a 6 meses. Essas primeiras escaramuças permitem compreender as armas que cada lado pretende lançar, seus elementos de força e de debilidade.

As condições de fundo não variarão ao longo de toda a campanha: o sucesso do governo Lula, a popularidade deste e a comparação inquestionavelmente favorável ao governo do petista em comparação com o governo FHC. No entanto, se a candidatura da Dilma pretende jogar a fundo esta carta, já se vê como a candidatura Serra pretende neutralizar a desvantagem que sofre. Seu discurso no pré-lançamento aponta para a continuidade, mas não apenas com o governo Lula e sim com uma suposta continuidade de um processo longo, de 25 anos, desde o fim da ditadura. Poderia, assim, deslocar a comparação dos governos petista e tucano, sem se assumir como oposição. A habilidade deste discurso seria o de reivindicar, ao mesmo tempo, os governos FHC e Lula, buscando evitar suas contraposições.

O objetivo da candidatura opositora é assim deslocar a comparação dos dois governos para a das trajetórias dos dois candidatos, o que abre espaço para todo tipo de ataque a Dilma, que foi a tônica maior da ação opositora em abril. A imprensa e os dirigentes opositores se concentraram em descobrir “gafes” da Dilma, em difundir seu suposto caráter “autoritário”, assim como seu suposto “despreparo” para governar, seja por não ter sido candidata e governante antes, seja porque não conseguiria domar seja o PT, seja o PMDB. A atividade jornalística foi implacável, seja com afirmações reais da Dilma tiradas do contexto, seja forjando situações falsas.

A oposição marcou a pressão a candidatura da Dilma marcando sua saída de bola, e permitindo aparecer fraquezas – seja reais, seja dadas pela brutal desproporção dos meios de imprensa com que contam os dois blocos. O que revela as terríveis consequências para uma disputa equitativa e democrática do monopólio privado dos meios de comunicação, assim como o fracasso da política governamental de comunicação. No seu oitavo ano, com pelo menos cinco anos de sucesso total do governo, este não conta com meios próprios para se comunicar com a população, deixando a candidatura da Dilma na dependência do que a mídia privada decidir.

Dois elementos novos surgiram nesta frente no mês de abril. O primeiro, a decisão dos órgãos da mídia privada de simplesmente não noticiar a pesquisa da Vox Populi, que contrariava o surpreendente resultado daquela realizada pelo Datafolha – organicamente vinculado à candidatura tucana -, preparatória para um clima mais favorável ao lançamento da candidatura Serra. É um patamar superior de manipulação, de mentira, de desinformação. A FSP fez a crítica da forma da Vox Populi formular questões da pesquisa, no dia anterior, deixando entrever que havia uma pesquisa em andamento, para depois impor a mentira do silêncio, no que foi acompanhada, de forma orquestrada, pelos outros órgãos da imprensa privada, confirmando que há uma estratégia de conjunto, articulada, por parte dos órgãos opositores na campanha eleitoral.

A outra novidade foi a assunção, por parte de uma executiva da FSP, de que, “diante da fraqueza da oposição”, a mídia assumia o papel de partido opositor. Uma revelação só surpreendente por aceitar o que a esquerda tem denunciado há tempos: a mídia privada tornou-se o verdadeiro partido opositor, aqui e nos outros países da América Latina. As conseqüências da confissão – ou da gafe, em um momento de sinceridade -, são muito graves para a declinante credibilidade dessa imprensa, que tentava ainda preservar certo nível de objetividade jornalística, com dificuldades cada vez maiores, conforme foram totalmente abolidas as fronteiras entre os editoriais e o noticiário, com a total identificação entre um e outro, com os colunistas funcionando como ventríloquos que papagueiam o que a direção do jornal diz. Além de que deixa de haver qualquer ingenuidade por parte dos empregados dessas empresas, que deixam de ser jornalistas “profissionais”, para serem simplesmente militantes dos partidos da mídia privada.

Essas condições balizaram a campanha em abril, mês em que a oposição retomou a iniciativa, depois de ela estar plenamente em mãos do governo até ali, com o discurso e a ação do Lula e da Dilma dando a tônica da campanha.

Descontando os graus de manipulação das pesquisas, fica claro que houve uma clara transferência de votos de Lula para a Dilma, o que levou ao virtual empate técnico atual. A margem de vantagem para Dilma está na proporção significativa de eleitores que se dizem dispostos a votar pelo candidato de Lula, mas que ainda manifestam preferência por Serra, ao lado de uma margem ainda grande de gente que não conhece Dilma. Esta é a disputa de fundo, que faz com que Lula tenha um papel essencial e que Serra trate de passar como uma continuidade do governo, para tentar segurar essas preferências.

Por outro lado, parece que a brutal campanha para forjar formas de rejeição da Dilma pode ter gerado o fim do seu crescimento exponencial. O lançamento da candidatura do Serra e a promoção aberta da sua candidatura pela mídia monopolista certamente também o ajudam.

O certo é que a iniciativa foi retomada pela oposição em abril, revelando fraquezas na organização e na orientação da campanha da Dilma, quando começa a surgir como candidata e não mais como ministra. Para isso contribuiu decisivamente o alinhamento partidário da mídia privada, um dado de realidade, que seguirá presente ao longo de toda a campanha.

A projeção para maio vai depender da capacidade da candidatura do campo popular recolocar o tema das diferenças: diferenças entre os governos FHC e Lula, diferenças do governo Lula e e do governo Serra em SP, diferenças de plataformas. Em suma, desconstruir, pela agenda positiva de propostas o discurso serrista da continuidade e da diluição das diferenças. Para isso contarão com os programas televisivos, com as intervenções de Lula e da própria Dilma, contra a reiterada campanha de difamação da oposição, valendo-se do controle monopolista da mídia. Nesse enfrentamento, o fortalecimento das redes alternativas de difusão terá um papel determinante. 


FONTE: BLOG DO EMIR/ CARTA MAIOR.
http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=461