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Professor. Mestre e Doutorando em Educação. Amante da Família e dos amigos verdadeiros! Idealizador do movimento "O tempo não pode parar!" Site: www.professorzuzu.com

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL E UM ÓTIMO 2011!


 FESTA DE NATAL 2000/2001 | http://www.prof2000.pt/users/ebt2/NATAL.htm
Amigos e Amigas,
no ano de 2010
elegemos uma mulher na presidência,
sendo a terceira vitória de nosso projeto popular progressista no país.
A América do Sul ecoa ânimo na superação das dificuldades históricas.
A Humanidade vive um novo limiar
de renascimento científico, cultural e civilizatório.
Um novo Humanismo vai predominar,
com direitos iguais para todos, solidariedade, liberdade.
Em 2011 desejamos, de forma muito otimista,
que possamos fazer avançar essas fronteiras da mudança.
E que o exemplo de paz e amor do menino Jesus,
seja-nos a inspiração da nossa busca cotidiana por um Mundo Melhor!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Pesquisa com Cuidadores de Idosos mostra que falta Capacitação.

Graziela Félix Cornélio desenvolveu o trabalho de mestrado pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) orientado pela professora Ilda de Godoy.
 
A maioria das pessoas não gostaria de ver um parente seu, após atingir a terceira idade, vivendo longe da família, ainda que seja em uma instituição especializada. Mas como em alguns casos essa situação é inadiável, o que se espera é que as pessoas designadas para cuidar do idoso reúna todas as condições para desempenhar a função.
E será que é sempre assim? Foi essa a resposta que o trabalho de mestrado da enfermeira Graziela Félix Cornélio, desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) orientado pela  professora Ilda de Godoy,  estudou. Ela pesquisou nove instituições de Botucatu que cuidam de idosos e são cadastradas na Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde.
Entre outros fatores, foi analisada a formação e o conhecimento dos cuidadores, o processo de gerenciamento dos recursos da unidade, a quantidade de profissionais disponíveis e até as dificuldades quanto ao cuidado oferecido aos usuários do serviço. Um levantamento de 2010 feito em instituições brasileiras mostra que a maior parte dos gastos em instituições que cuidam de idosos é com recursos humanos.
Foram feitas entrevistas com os cuidadores, responsáveis técnicos e coordenadores das instituições. Após meses de investigação, Graziela chegou a algumas conclusões, como: 58,1% dos cuidadores tinham formação na área da saúde  - entretanto poucas instituições usam esse critério como principal na hora da contratação -  e somente 9,3% tinham cursos específicos para o atendimento a idosos (34,9% tinham o primeiro grau incompleto). “Percebi, ainda, que há dificuldades com as condições e organização do trabalho; falta quantidade de recursos humanos e também há falta de habilidade técnica e psicológica dos trabalhadores para cuidar dos idosos”, comenta a autora da pesquisa.
Uma constatação que surpreendeu a pesquisadora é que, durante as conversas com os cuidadores, a capacitação não foi apontada como prioridade. “A maioria dos funcionários das instituições por onde passei procurou esse serviço por necessidade financeira”, afirma Graziela
Segundo a enfermeira, foi possível identificar que muitos cuidadores enxergam os idosos com base em alguns mitos e estereótipos. Eles são classificados, conforme a pesquisa, como inativos, improdutivos, rígidos, inflexíveis e sem vida sexual. “Os cuidadores acham que por ser idosa a pessoa necessariamente tem incontinência urinária e que devem usar tom de voz alto para falar com eles, sendo que nem  todos têm deficiência auditiva”, acrescenta a enfermeira.
O outro lado
A pesquisa de Graziela também analisou as limitações enfrentadas pelos responsáveis técnicos e coordenadores nas instituições. Como mais citadas apareceram as dificuldades para encaminhar ou receber os idosos de outros serviços; demora no atendimento; número insuficiente de recursos humanos e materiais com necessidade de doações para a unidade e falta de apoio público e da família. “Muitos me disseram que os familiares são radicais, cobram demais ou abandonam o idoso. No entanto, os responsáveis e coordenadores também não capacitam os cuidadores de forma sistemática e permanente”, declara.
A autora do trabalho conclui que só uma boa formação na área da saúde pode facilitar a compreensão sobre o processo de envelhecimento. Para ela, os temas contidos no conteúdo de geriatria precisam ser expandidos para os cursos oferecidos aos profissionais da área. “Também pude identificar que não é mais o abandono que faz a maioria dos idosos irem parar nessas instituições, mas sim a falta de estrutura da família para cuidar deles. Também não são apenas idosos sem  família que passam por isso. Os serviços precisam estar preparados para receber os usuários. A maioria deles não oferece opções de lazer e a maior parte dos idosos nestas instituições era dependente total, sendo necessária uma seleção mais criteriosa dos cuidadores”, pontua.
Graziela sugere que os cuidadores de idosos sejam capacitados por equipes multidisciplinares, através de parcerias com universidades por meio de projetos de extensão, por exemplo. “As instituições precisam oferecer atividades de capacitação permanente aos cuidadores com intermédio de entidades e órgãos envolvidos  no cuidado ao idoso e estes trabalhadores não podem trabalhar sobrecarregados; têm que ter suas necessidades ouvidas. É necessário oferecer atividades de lazer tanto aos idosos como para os cuidadores. Disso depende a qualidade da assistência oferecida”, cita ela, que pretende, com base nesses e outros resultados da pesquisa, propor projetos para auxiliar as instituições botucatuenses.
Leandro Rocha
Assessoria de Comunicação e Imprensa da FMB/Unesp e HCFMB
FONTE: SITE DA UNESP - FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU.
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PS. A pesquisadora é minha inteligente irmã, que defendeu sua tese de Mestrado, em setembro de 2010, aplaudida com louvor, na ocasião. O estudo, em discussão, tem resultado importantes conclusões e "frutos" na busca pelas melhorias na saúde do homem, especialmente, na terceira idade. Espero que gostem e possam usufruir de sua relevante utilidade!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sem privilégios a Globo, DILMA concede sua primeira entrevista à TV Record!

Dilma Rousseff, a primeira mulher eleita presidente do Brasil, escolheu a TV Record para dar sua primeira entrevista exclusiva na noite desta segunda-feira (1º). Dilma respondeu às perguntas das jornalistas Ana Paula Padrão e Adriana Araújo, do Jornal da Record, no hotel Imperial, em Brasília.

Desde o fim do regime militar, nenhum presidente democraticamente eleito tinha dado sua primeira entrevista para outra emissora que não fosse a Globo. Em 2002, assim que foi eleito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu, em 28 de outubro, a primeira entrevista para a TV Globo, na bancada do Jornal Nacional, nos estúdios da emissora em São Paulo. Em 2006, quando foi reeleito, o presidente Lula também falou primeiro à Globo, direto do Palácio do Planalto.

Desta vez, um dia após ser eleita com 56,05% dos votos válidos, Dilma afirmou à Record que suceder Lula “é uma oportunidade para cuidar do povo brasileiro. A nova presidente falou sobre a emoção de receber a notícia da vitória. “Eu chorei. A gente chora às vezes para dentro e um pouco para fora. Eu chorei para os dois lados.”

Sobre a posse, Dilma disse que terá sentimentos contrários. “Vou ficar muito alegre por estar assumindo a Presidência e, ao mesmo tempo triste, por ser a despedida do Lula, com quem eu tive um desafio imenso e muitas realizações. Várias conquistas e várias realizações nós conseguimos juntos. Para mim vai ser um momento de muita emoção.”

Dilma afirmou que, durante esta segunda-feira, falou com vários chefes de Estado que ligaram para cumprimentá-la pela vitória. A presidente eleita conversou com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama; da França, Nicolas Sarkozy; do México, Felipe Calderón; do Chile, Sebastián Piñera e de El Salvador, Maurício Funes.

Em relação à política econômica de seu governo, Dilma afirmou que vai manter os princípios da administração do presidente Lula. “Eu te garanto o seguinte, uma coisa é certa: manterei todos os princípios que regeram o nosso governo. Nos não brincaremos com a inflação.”

A presidente descartou qualquer controle da imprensa, mas disse que tem o direito de se defender quando é atingida. “Sempre brinco que controle remoto é o melhor que pode ter por parte da população em relação à mídia. Ele decide ao que vai assistir, o que vai ler. Eu prefiro as vozes críticas. Vivi a ditadura e sei do que se trata.”

Dilma também reafirmou seu compromisso com a erradicação da miséria no país e lembrou que, de acordo com os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há ainda no Brasil 21 milhões de pessoas pobres. “Não seremos nem um país nem uma sociedade desenvolvida enquanto houver miséria. Eu acredito que esse é um processo que temos de iniciar e colocar na pauta da sociedade.”

A presidente eleita disse ainda que seu governo terá metas para prover melhorias nas áreas de saúde, educação e segurança pública. “Um dos primeiros atos que eu terei será fazer uma conclamação aos governadores sobre saúde pública e segurança pública.”

No final do encontro, que durou 15 minutos, Dilma ainda fez uma promessa às duas: a Record será a primeira a anunciar o novo ministério escolhido pela presidente. A promessa se deu quando Dilma foi questionada sobre o papel que o deputado federal Antonio Palocci (PT-SP) poderia desempenhar no governo, bem como a composição de sua futura equipe. “Eu ainda não tratei disso. Mas, quando eu tratar, vocês serão as primeiras a saber.”

Da Redação, com informações do R7 .
FONTE: PORTAL VERMELHO.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Artistas e Intelectuais lançam manifesto pró-Dilma.

Um grupo de artistas e intelectuais liderados por Leonardo Boff, Chico Buarque, Emir Sader e Eric Nepumuceno está articulando adesões a um manifesto de apoio político à eleição da candidata à Presidência Dilma Rousseff.

O documento convoca os artistas a somarem forças para garantir os avanços alcançados. "Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional", diz o texto. 

De acordo com o grupo de artistas e intelectuais, o que está em jogo é muito mais que uma candidatura, e, sim, tudo aquilo que já foi conquistado.

O manifesto será entregue à candidata em um ato político, no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, no dia 18 de outubro, às 20h. Os autores da carta convocam a população a participar da atividade. Leia abaixo a íntegra do documento:

MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS PRÓ-DILMA
Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff. Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimen to econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.

Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desiguladade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.

Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.

Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.

Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.

Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.

Leonardo Boff
Chico Buarque
Fernando Morais
Emir Sader
Eric Nepumuceno

Da redação, com informações de Vi o Mundo

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Analfabetos Políticos processam Tiririca.

Quando o fenômeno Tiririca começava a despontar como algo relevante durante a campanha eleitoral, este Portal, através de brilhante artigo do jornalista José Carlos Ruy, fez uma análise crítica, chamando a atenção para o equívoco de parcela do eleitorado exercer o seu legítimo protesto contra as instituições políticas através do voto folclórico.

Por isso, sentimo-nos à vontade para manifestar repúdio ao processo que movem contra o Tiririca na Justiça Eleitoral de São Paulo. Temos a convicção de que é preciso protestar, sim, contra o sistema político, mas de outra forma, inclusive usando de maneira judiciosa a arma do voto, não o desperdiçando.

Em muitos aspectos o sistema político-eleitoral brasileiro está superado, como expressão da falência do sistema de dominação das classes dominantes. Substituí-lo exige reforma profunda, estrutural, tarefa para um poder político de tipo revolucionário. Mas isso é outra história.

Ao sufragar com mais de 1,3 milhão de votos o palhaço Tiririca, parcela do eleitorado paulista elegeu um personagem, não um candidato. É preciso perguntar-se por quê e extrair as necessárias lições do fenômeno. Setores das classes dominantes, porém, para não enfrentar o problema na sua essência, tomam atitudes que só aumentarão a repulsa às instituições vigentes.

O noticiário de hoje destaca que a Justiça Eleitoral aceitou denúncia contra o deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva por “suspeita de analfabetismo”. O deputado Francisco Everardo é ninguém menos que o intérprete de Tiririca.

A estapafúrdia denúncia nada tem a ver com a necessária crítica ao rebaixamento do voto e do debate político contidos na pitoresca candidatura do palhaço.

Antes, é a mais grosseira manifestação do caráter elitista e antidemocrático das classes dominantes brasileiras. Ao acusar o deputado eleito de analfabeto, como se se tratasse de um crime, o denunciante fala em nome não apenas dos alfabetizados (?!) não eleitos por força da migração de seus votos para o Tiririca. Interpreta o discurso e mimetiza os gestos dos escravocratas, dos burgueses, dos latifundiários, dos rentistas, dos agentes do imperialismo, dos proprietários dos meios de comunicação, cujos patrimônio e poder político sempre repousaram sobre a fome, a miséria, a doença e o analfabetismo de milhões e milhões de tiriricas do Brasil.

A diferença da ação judicial para outras ações de intolerância é apenas de forma. Nunca se deve esquecer que quando as classes dominantes pretendem excluir os miseráveis e os analfabetos da vida política, recorrem também ao látego, à repressão policial e, a depender da exacerbação dos conflitos sociais, à prisão, tortura e assassinato.

Inculpam o Tiririca por analfabetismo, sabendo que a responsabilidade por esta chaga social é das elites dominantes.

O processo aberto na Justiça Eleitoral contra Tiririca é uma ação de analfabetos políticos. Com ela os doutos (?!) senhores que a escreveram dão-lhe uma bandeira política e o transformam em intérprete de uma insatisfação muito mais profunda do que a manifestada através do voto folclórico por parte dos milhões de tiriricas que não tiveram a mesma sorte na vida.

José Reinaldo Carvalho

FONTE: PORTAL VERMELHO.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PESQUISAS DESMENTEM DATAFOLHA E APONTAM DILMA ELEITA NO 1o. TURNO!

Duas pesquisas de intenções de voto divulgadas na manhã desta quarta-feira (29) desmantelaram a versão de que as eleições presidenciais caminham, naturalmente, para o segundo turno. De acordo com os levantamentos CNI/Ibope e CNT/Sensus, a candidata Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, mantém larga liderança e deve vencer, já em 3 de outubro, a disputa contra José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV).

Conforme os números da CNI/Ibope concluída na segunda-feira, Dilma venceria a eleição no primeiro turno com 50% dos votos totais — e 55% dos votos válidos (que excluem indecisos, brancos e nulos). Serra tem 27%, enquanto Marina apresenta 13%. Outros 8% não sabem ou votarão em branco ou nulo. A pesquisa foi feita entre os dias 25 a 27 de setembro. Foram feitas 3.010 entrevistas em 191 municípios.

Mesmo num cenário em que a margem de erro for totalmente desfavorável a Dilma, a pesquisa não detecta chances de segundo turno. Em relação à pesquisa Ibope da semana passada, Dilma manteve suas intenções de voto, Serra caiu um ponto percentual e Marina cresceu um ponto. O resultado contrasta com a tendência de queda de Dilma apontada pelo Datafolha na sua estranha pesquisa feita integralmente na segunda-feira.

Na simulação de segundo turno entre a petista e o tucano, Dilma venceria a eleição com 55% dos votos, contra 32% de Serra. Em junho, Dilma tinha 45% e Serra 38%. Na hipótese de uma disputa entre Dilma e Marina Silva, Dilma teria 56% dos votos, contra 29% da verde. Em um eventual segundo turno entre Serra e Marina, o tucano venceria a eleição com 43%, contra 35% da candidata verde.

Na pesquisa espontânea, quando o eleitor responde em quem votará sem ter acesso a lista dos candidatos, Dilma lidera as intenções de voto com 44% das indicações; Serra tem 21%, Marina aparece com 10% e o presidente Lula — que não poderia se candidatar, —ainda é apontado por 1% do eleitorado. Os demais candidatos somam 1%. Brancos e nulos chegam a 7%, e outros 18% não souberam responder.

Serra é o que tem o maior índice de rejeição. Segundo o levantamento, 34% dos entrevistados disseram que não votariam nele. Nesse quesito, Marina tem 28% de rejeição e Dilma 27%. Quanto ao partido de preferência dos eleitores, o PT aparece na frente, citado por 27% dos entrevistados, seguido pelo PMDB e PSDB com 5%, cada um. Aqueles que não têm preferência por partido representam 48%.
Sensus
Um cenário eleitoral semelhante é detectado pela pesquisa CNT/Sensus. Levantamento do instituto realizado entre os dias 26 e 28 de setembro em 24 estados mostra Dilma com 47,5% de intenções de voto, ante 25,6% de Serra e 11,6% de Marina. Nos votos válidos, a vantagem de Dilma, que tem 54,7%, também é levada. Serra aparece muito atrás, com 29,5%%, seguido de Marina, que tem 13,3%.

No levantamento anterior, Dilma havia registrado 50,5% das intenções de voto, enquanto Serra tinha 26,4% das intenções de voto e Marina registrava 8,9%. A candidata do PV foi a única entre os três principais candidatos a registrar elevação na estimativa das intenções de voto. Os demais candidatos à Presidência mantiveram índices inferiores a 1%

Com esse cenário, Dilma seria eleita ainda no primeiro turno. A margem de erro — de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos — não prevê chances pontuais de segundo turno. Votos brancos e nulos somam 3,6%, ao passo que 9,5% dos entrevistados disseram estar indecisos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 33103/2010.

Da Redação, com agências.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dilma supera desempenho de Lula e lidera em todos os estados - Portal Vermelho

Dilma supera desempenho de Lula e lidera em todos os estados - Portal Vermelho

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Com 20 pontos de vantagem, Dilma supera Serra até em SP e RS.

A candidata a presidente Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, manteve sua tendência de alta e foi a 49% das intenções de voto. Dilma abriu 20 pontos de vantagem sobre seu principal adversário, José Serra, do PSDB, que está com 29%, segundo pesquisa Datafolha.

Os contratantes do levantamento, realizada nos dias 23 e 24 com 10.948 entrevistas em todo o país, são a Folha de S.Paulo e a Rede Globo. A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Se a eleição fosse hoje, Dilma teria 55% dos votos válidos (os que são dados apenas aos candidatos) e venceria no primeiro turno.

Todas as oscilações nacionais de voto se deram dentro do limite da margem de erro. Dilma tinha 47% na sondagem do dia 20, enquanto Serra estava com 30%. Marina Silva (PV) manteve-se em 9%. Há 4% que dizem votar em branco, nulo ou em nenhum. E 8% estão indecisos. Os demais candidatos não pontuaram.

O novo levantamento também indica que Dilma lidera agora em segmentos antes redutos de Serra. A petista passou o tucano em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Paraná e entre os eleitores com maior faixa de renda.

Em São Paulo — estado governado por Serra até abril e por tucanos há 16 anos —, Dilma saiu de 34% na semana passada e está com 41% agora. O ex-governador caiu de 41% para 36%. Na capital paulista, governada por Gilberto Kassab (DEM), aliado de Serra, ela tem 41% e ele, 35%.

Já no Rio Grande do Sul, a candidata saiu de 35% e foi a 43%. Já Serra caiu de 43% para 39% entre os gaúchos. Serra se mantém ainda à frente em alguns poucos estratos do eleitorado. Por exemplo, entre os eleitores de Curitiba, capital do Paraná, onde registra 40% contra 31% de sua adversária direta.

BOLSÕES

O avanço da candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando ocorre também em “bolsões serristas”. No levantamento de 9 a 12 deste mês, Serra liderava entre os curitibanos com 43% contra 24% de Dilma, uma vantagem de 19 pontos. Agora, a diferença caiu para nove pontos.

Quando se observam regiões do país, a candidata do PT lidera em todas, inclusive no Sul. Na semana passada, ela estava tecnicamente empatada com Serra, mas numericamente atrás: tinha 38% contra 40% do tucano. Agora, a situação se inverteu, com Dilma indo a 43% e o tucano deslizando para 36% entre eleitores sulistas.

2º TURNO

Como reflexo de seu desempenho geral, Dilma também ampliou a vantagem num eventual segundo turno. Saiu de 53% na semana passada e está com 55%. Serra oscilou de 39% para 36%. Ampliou-se a distância — que era de 14 — para 19 pontos.

Outro dado relevante e que indica um mau sinal para o tucano é a taxa de rejeição. Dilma é rejeitada por 19% dos eleitores, taxa que se mantém estável desde maio. Já Serra está agora com 29% (eram 27% semana passada) e chega a seu maior percentual neste ano.

Na pesquisa espontânea, quando os eleitores não escolhem os nomes de uma lista de candidatos, Dilma foi a 35% contra 18% de Serra. No levantamento anterior, os percentuais eram 31% e 17%, respectivamente. A pesquisa está registrada no TSE sob o número 25.473/2010.

Da Redação, com informações da Folha de S.Paulo
FONTE: PORTAL VERMELHO.
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=135751&id_secao=1

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cultura como Política Pública: 07 anos em 07 minutos, pelo Ministro Juca Ferreira.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

DILMA E AS MENINAS NO PODER!


A campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República desenha uma estratégia para tentar reverter a desvantagem que a ex-ministra da Casa Civil tem nas pesquisas de intenção de voto entre o eleitorado feminino. O esforço é importante, já que dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) indicam que as mulheres são a maioria (51,81%) entre os 134.080.517 eleitores brasileiros.



Segundo a última pesquisa Ibope, feita entre os dias 27 e 30 de junho, o principal adversário de Dilma, José Serra (PSDB), tem vantagem de sete pontos porcentuais (41% a 34%) sobre Dilma no eleitorado feminino. Porém, a mesma pesquisa indica que uma parcela importante das mulheres ainda não conhece a candidata ou não a associa como sendo candidata do presidente Lula, o que significa que há um espaço grande para ser conquistado por Dilma entre as eleitoras.

DISCURSO DE IGUALDADE:

Os partidos que sustentam a candidatura da ex-ministra decidiram estabelecer um comitê nacional conjunto com suas lideranças femininas a fim de criar uma agenda de campanha especificamente voltada às mulheres. Dilma também deverá contar com o mesmo tipo de comitê suprapartidário em cada uma das 27 unidades da federação.

Porém, diz a secretária nacional de Mulheres do PT, Laisy Moriére, o discurso será de igualdade. "O discurso será de igualdade entre homens e mulheres no trabalho, na vida cotidiana, na vida profissional e em todos os segmentos da sociedade. [...] Vamos fazer material específico para mostrar para a mulher o porquê de se eleger uma mulher presidenta do Brasil".



Algumas iniciativas já estão em andamento. Segundo Laisy Moriére, em agosto deve ocorrer um evento nacional para aproximar Dilma do público feminino. Em setembro, os comitês estaduais organizarão uma série de passeatas. A candidata deve participar de parte delas, acrescentou a secretária petista.

Segundo o comando da campanha, a candidata vai elucidar mais propostas "ao longo do processo eleitoral" — e o combate à desigualdade entre homens e mulheres permeará todas as políticas públicas de um eventual governo Dilma. "Estamos coletando propostas de outros partidos da coligação", disse o deputado José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP), um dos coordenadores políticos.

As diretrizes do programa de governo de Dilma pregam a necessidade de políticas públicas para "desconstruir a cultura machista e patriarcal que aprofundam a desigualdade e a exclusão social de mulheres". No programa protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a questão da mulher também é abordada em capítulo intitulado Fortalecer o Estado e construir a igualdade para aprofundar a autonomia política, econômica e social das mulheres.



"O terceiro governo do PT deve ter como eixo estruturante do seu programa a construção da igualdade entre mulheres e homens", diz trecho do documento. As propostas pregam o "fortalecimento da Secretaria Especial para as Mulheres" e citam como prioridades a promoção da saúde da mulher, o combate à violência e a ampliação da participação de mulheres em espaços de poder.




DILMA: AS MENINAS NA PRESIDÊNCIA.



A própria Dilma já deu início ao movimento. Tem comparecido a frequentes reuniões com mulheres. Nas ruas, a candidata também tem feito apelo às eleitoras procurando afastar o preconceito. Em caminhada no centro de São Paulo na semana passada, a cor lilás, símbolo da luta feminista, estava por todos os lados e foi a base do tecido de uma faixa com os dizeres "Lugar de mulher é na Política".

Já na convenção que formalizou sua candidatura, painéis, vídeos e discursos tinham como pano de fundo o tema da mulher. Fotos de ícones da história do país foram colocadas no evento com a frase "Elas mudaram o país". A ex-ministra também atua para evitar ser alvo de preconceito do público masculino.



Na terça (13), discursando durante a inauguração de seu comitê nacional, Dilma citou argumentos que teria ouvido de uma eleitora para assegurar que seu governo não seria voltado apenas à parcela feminina do país. "Nós, mulheres, somos 52 por cento. Os outros 48% são nossos filhos, daí porque fica tudo em casa e mulher não discrimina ninguém".

No mesmo evento, um trecho do discurso que chamou atenção do público já havia sido utilizado pela candidata tanto na convenção do PT quanto no site e no Twitter da petista. Trata-se da história do encontro com uma menina chamada Vitória, em um aeroporto que não foi especificado, que perguntou se uma mulher podia ser presidente da República. "Antes, menina não queria saber de ser presidente. Eu mesma quis ser trapezista, bailarina e bombeira. Elas [as meninas] não queriam, não podiam querer. Agora, a partir da minha eleição, as meninas desse país terão os mesmos sonhos que os meninos", disse Dilma.

VICE MICHEL TEMER COLABORA COM ESTRATÉGIA:

A campanha governista também pretende usar experiências do vice de Dilma, o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP). Segundo fonte do PMDB, as propagandas da dupla ressaltarão, por exemplo, que Temer criou a primeira delegacia de defesa da mulher do país quando foi secretário de Segurança do Estado de São Paulo.



Ontem, durante discurso na inauguração do comitê de campanha, Temer afirmou que o público de Brasília era um dos mais animados que já tinha visto e que se orgulha de estar ao lado de Dilma nessa caminhada, assim como as mulheres do Brasil. "O que eu quero dizer a todos é que eu tenho um orgulho extraordinário de partilhar essa campanha com a candidata Dilma Rousseff. As brasileiras estão animadas ao saber que uma mulher será presidente do Brasil", afirmou Temer.



Temer também será o intermediário, pelo PMDB, das propostas do seu partido para o programa de governo de Dilma nos itens que dizem respeito às mulheres. Nesta semana, a presidente do PMDB Mulher, a ex-deputada federal Maria Elvira, reclamou com Temer da ausência de tópicos específicos sobre políticas de gênero e defesa das minorias no documento que o PMDB apresentou à campanha de Dilma com propostas para o programa de governo. "O governo Lula avançou bastante no setor, mas ainda temos que avançar muito na política reprodutiva, na construção de creches, na educação", opina Maria Elvira. Para o PMDB Mulher, os temas que devem merecer a atenção da candidata petista são violência familiar, habitação e saúde da mulher.



BLOGS PARTICIPAM DA INICIATIVA:



Na internet, uma outra iniciativa dirigida às mulheres tem mostrado resultados positivos. O blog Mulheres com Dilma divulga todas as atividades da campanha dirigidas ao público feminino. Publica depoimentos de mulheres em apoio a Dilma e elabora matérias sobre projetos de lei e iniciativas governamentais que beneficiam as mulheres.



Além do Mulheres com Dilma, vários outros blogs têm colaborado para disseminar a candidatura pela rede mundial de computadores. É o caso do Eleitoras Brasileiras, mantido voluntariamente pela mineira Jany Rodrigues. "Acompanhando os últimos acontecimentos e a possibilidade forte de ver uma mulher ocupando a presidência da República me fez querer participar dessa campanha", diz a blogueira. "Eu queria envolver as mulheres no debate, sem importar o partido", acrescenta.

As gaúchas comunistas também encontraram na internet um lugar democrático para as discussões políticas – é o PCdoB Mulheres. “Usamos nosso blog para postar conteúdo de confiança, porque na internet circula muita informação, mas nem todas são verdadeiras”, ressalta a blogueira Flávia Moreira, responsável por moderar a página na web.

Flávia conta que mesmo o blog sendo de militantes comunistas, elas estão abertas ao debate e aceitam a participação de todos os partidos. “A nossa ideia é criar um espaço onde as mulheres possam encontrar informações para embasar as discussões, falar sobre a importância de um comprometimento político, em especial, nesse momento onde percebemos o aumento das mulheres na política”, conta.

Nos próximos dias o blog das mulheres do PCdoB vai publicar uma série de matérias sobre a história da participação feminina na política. “Estamos preparando um material com matérias e depoimentos de vídeo para valorizar essas mulheres que abriram espaço para a transformação que estamos vivendo hoje”.



UBM LANÇA CAMPANHA:

Em outro front, a União Brasileira de Mulheres (UBM), uma das mais importantes entidades feministas do país, pretende colocar nas ruas, nos próximos dias, uma campanha de apoio a Dilma. O apoio será publicizado por meio de lançamentos do documento “Mulher seu voto não tem preço. UBM com Dilma para continuar mudando o Brasil!”

No texto , a entidade afirma que "Apoiamos Dilma porque de seu futuro governo depende a conquista de um Brasil com mais desenvolvimento e soberania com distribuição de renda, socialmente equilibrado e ambientalmente construído, onde nós mulheres continuaremos a luta contra a violência de gênero, exigindo o cumprimento da Lei Maria da Penha, batalhando por mais casas abrigo e centros de referência".

O documento diz ainda que "governaremos com Dilma, pois com mais mulheres no poder teremos mais democracia na cidade e no campo e faremos valer a lei dos direitos iguais, tornando as cidades mais humanas".

FONTE:
PORTAL VERMELHO. http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=133288&id_secao=1

segunda-feira, 28 de junho de 2010

CINEMA PERTO DE VOCÊ!

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou nesta quarta-feira (23 de junho), o Programa Cinema Perto de Você, que irá fomentar a implantação de 600 novas salas de exibição no País durante os próximos quatro anos. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o presidente da Ancine/MinC, Manoel Rangel, também participaram da solenidade que foi realizada no Cine-Teatro do Centro de Convenções de Luziânia (GO).

“Nós entendemos que Luziânia com pouco mais de 240 mil habitantes representa uma parte importante das cidades que nós queremos assistir com o Programa Cinema Perto de Você, convencendo as pessoas de que cinema é uma coisa muito boa”, explicou o presidente Lula sobre a escolha da cidade para abrigar o lançamento do programa nacional. A iniciativa contemplará especialmente as regiões Norte e Nordeste, as cidades mais carentes de salas de exibição e a nova classe C brasileira.

“Não dá para esperar que as pessoas saiam do conforto das suas casas para irem ao cinema. O cinema é que tem que ir até as pessoas”, afirmou o presidente da República ao reconhecer que é necessário mapear os problemas que envolvem as salas de exibição no País para permitir o acesso da população e incentivar os empresários a investir no setor.

Para o ministro Juca Ferreira, é um momento de alegria a assinatura da medida provisória que cria o programa: “A gente trabalha a cultura para que todo brasileiro tenha acesso, independente da classe social. Nós estamos ampliando o mercado dos criadores, incentivando os empresários e ampliando o acesso da população a uma atividade cultural tão importante quanto é o cinema”, declarou.

Programa Cinema Perto de Você

Desenvolvido pelo MinC e pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e operado em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a ação foi concebida para contemplar especialmente as regiões mais carentes de salas de exibição e a nova classe C. Por isso, R$ 500 milhões estão disponíveis para os projetos. São R$ 300 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual para empréstimos e investimento. Dos recursos do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult), estima-se a aplicação de R$ 200 milhões nos projetos do programa.

“Foi o tempo para encontrar vontades, caminhos. Nós procuramos ouvir os agentes econômicos, grandes e pequenos exibidores, fornecedores de serviços e equipamentos, produtores e distribuidores”, disse o presidente da Ancine/MinC, Manoel Rangel, ao apresentar o contexto, condições, forma de funcionamento e o processo de construção do programa.

O presidente da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (FENEEC), Ricardo Difini, disse acreditar que o lançamento do programa trará ao encontro do setor outros desafios que estão por vir. “Exibição precisa de incentivo. Apesar de todas as dificuldades do setor, a implantação do programa nos enche de otimismo, pois temos a convicção de que estamos no rumo certo”.

O Programa Cinema Perto de Você compõe um conjunto inédito de mecanismos e ações diversificadas de crédito, investimento e desoneração tributária que incentiva a iniciativa privada e governos municipais e estaduais a investir na expansão do parque exibidor.

Dentre os incentivos fiscais estão a suspensão da exigibilidade por cinco anos dos tributos federais sobre os investimentos credenciados e a aliquota zero de PIS e COFINS incidentes sobre receitas de venda de ingressos e de publicidade dos complexos credenciados no programa. Estima-se, ainda, renúncia fiscal de R$ 168 milhões para os investidores.

(FONTE: Comunicação Social/ Ministério da Cultura)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Reflexões de Fidel: Enquanto a Bola rola na África, os Estados Unidos armam nova Guerra.

Em mais um artigo de sua série de reflexões, Fidel Castro analisa as ações belicistas dos Estados Unidos, que parecem passar despercebidas por boa parte da população entretida com os jogos da Copa do Mundo. “Haveria de se perguntar quantos, em contrapartida, tomaram conhecimento que desde o dia 20 de junho, navios militares norte-americanos (...) navegam pelas costas iranianas através do canal de Suez”, escreve.

Acompanhe a íntegra a seguir:

Porta-aviões Harry S. Truman, um dos que navegam pelo Canal de Suez


Quando estas linhas tiverem sido publicadas no jornal Granma desta sexta-feira, o dia 26 de Julho – data em que sempre recordamos com orgulho a honra de termos resistido aos ataques do império – estará distante, apesar de faltarem apenas 32 dias.

Os que determinam cada passo do pior inimigo da humanidade – o imperialismo dos Estados Unidos, uma mescla de mesquinhos interesses materiais, desprezo e subestimação às demais pessoas que habitam o planeta – o calcularam com precisão matemática. Na reflexão do dia 16 de junho, escrevi: “A cada jogo da Copa do Mundo, as diabólicas notícias vão deslizando pouco a pouco, de modo que ninguém se ocupe delas”.

O famoso evento esportivo entrou em seus momentos mais emocionantes. Durante 14 dias, as equipes integradas pelos melhores futebolistas de 32 países estiveram competindo para avançar até a fase de oitavas de final; depois virão sucessivamente as fases de quartas de final, semifinais e o final do evento. O fanatismo esportivo cresce incessantemente, envolvendo talvez centenas de milhares de pessoas em todo o planeta.

Haveria de se perguntar quantos, em contrapartida, tomaram conhecimento que desde o dia 20 de junho, navios militares norte-americanos – incluídos o porta-aviões Harry S. Truman, escoltado por um ou mais submarinos nucleares e outros submarinos de guerra com foguetes e canhões mais potentes que os dos velhos encouraçados utilizados na última guerra mundial entre 1939 e 1945 – navegam pelas costas iranianas através do canal de Suez.

Junto às forças navais ianques, avançam submarinos militares israelenses, com armamento igualmente sofisticado para inspecionar qualquer embarcação que parta para exportar e importar produtos comerciais necessário ao funcionamento da economia iraniana.

O Conselho de Segurança da ONU, por proposta dos Estados Unidos e com o apoio da Grã-Bretanha, França e Alemanha, aprovou uma dura resolução que não foi vetada por nenhum dos cinco países que ostentam esse direito. Outra resolução, mais dura, foi aprovada por acordo do Senado dos Estados Unidos. Posteriormente, uma terceira e, todavia mais dura, foi aprovada pelos países da Comunidade Europeia. Tudo isso ocorreu antes do dia 20 de junho, o que motivou uma viagem urgente do presidente francês Nicolas Sarkozy à Rússia, segundo o noticiário, para encontrar-se com o chefe de Estado desse poderoso país, Dmitri Medvédev, na esperança de negociar com o Irã e evitar o pior.

Agora, trata-se de calcular quando as forças navais dos EUA e de Israel se colocarão frente às costas do Irã e se unirão ali aos porta-aviões e demais submarinos militares norte-americanos que montam guarda nessa região.

O pior é que, assim como os Estados Unidos, Israel – seu gendarme no Oriente Médio – possui moderníssimos aviões de ataque e sofisticadas armas nucleares fornecidos pelos EUA, o que os converteu na sexta potência nuclear do planeta por seu poder de fogo entre as oito reconhecidas como tais, grupo que inclui ainda a Índia e o Paquistão.

O xá do Irã havia sido derrocado pelo aiatolá Ruhollah Komeini em 1979 sem usar uma arma. Os Estados Unidos impuseram a guerra àquela nação com o emprego de armas químicas, cujos componentes forneceu ao Iraque junto com a informação requerida por suas unidades de combate e que foram empregadas por estas contra os Guardiões da Revolução. Cuba o conhece porque era então, como explicado outras vezes, presidente do Movimento de Países Não Alinhados. Sabemos bem os estragos que causou em sua população. Mahmoud Ahmadinejad, hoje chefe de Estado do Irã, foi chefe do sexto exército dos Guardiões da Revolução e chefe do Corpo de Guardiões nas províncias ocidentais do país, que tiveram peso fundamental naquela guerra.

Hoje, em 2010, tanto os EUA como Israel, depois de 31 anos, subestimam milhares de homens das Forças Armadas do Irã e sua capacidade de combate por terra e as forças aéreas, marítimas e terrestres dos Guardiões da Revolução.

A estas se somam os 20 milhões de homens e mulheres, entre 12 e 60 anos, escolhidos e treinados sistematicamente por suas diversas instituições armadas entre os 70 milhões de pessoas que habitam o país.

O governo dos Estados Unidos elaborou um plano para levar a cabo um movimento político que, apoiando-se no consumismo capitalista, que dividiria os iranianos e derrotaria o regime. Tal esperança é inócua. É risível pensar que com os navios de guerra estadunidenses, unidos aos israelenses, despertem as simpatias de apenas um cidadão iraniano.

Acreditava inicialmente, ao analisar a atual situação, que a contenda começaria pela península da Coreia, e ali estaria o detonador da segunda guerra coreana que, por sua vez, daria lugar imediatamente à segunda guerra que os EUA imporiam ao Irã. Agora, a realidade muda as coisas em sentido inverso: a do Irã desatará de imediato a da Coreia.

A administração central da Coreia do Norte, que foi acusada de afundar o navio Cheonan e sabe que o mesmo foi afundado por uma mina que os serviços de inteligência ianques conseguiram colocar no casco desse navio, não esperariam um segundo para agir tão logo se iniciasse um ataque ao Irã.

É muito justo que os fanáticos pelo futebol desfrutem como desejarem das competições da Copa do Mundo. Cumpro apenas o dever de exortar nosso povo, pensando, sobretudo, em nossa juventude, cheia de vida e esperanças, e especialmente em nossas maravilhosas crianças, para que os fatos não nos surpreendam absolutamente desprevenidos.


Dói-me pensar em tantos sonhos concebidos pelos seres humanos e as assombrosas criações feitas em poucos milhares de anos. Quando os sonhos mais revolucionários estão reunidos e a pátria se recupera firmemente, como eu gostaria de estar equivocado!


Fonte: Reflexões de Fidel, no site Cuba Debate, com tradução do Portal Vermelho.


quinta-feira, 10 de junho de 2010

PCdoB e FMG elaboram plataforma cultural para o programa de Dilma.

Ocorreu nesta quinta-feira (3/7) o 4º Seminário de Cultura promovido pelo PCdoB e a Fundação Maurício Grabois. As discussões se deram em torno das ações em defesa de um projeto nacional de cultura com foco na elaboração de uma plataforma cultural em contribuição a um programa de governo da pré-candidata Dilma Rousseff (PT).


Pela manhã, a mesa "Balanço dos governos Lula na cultura, perspectivas e propostas do PCdoB" teve como debatedores Célio Turino, Jandira Feghali e Elder Vieira, com coordenação de Javier Alfaya.


Embates conceituais sobre cultura e a sistematização de projetos com maior abrangência, no sentido de integrar outras áreas, como educação, turismo e tecnologia, foram questões destacadas na mesa; além dos reconhecidos avanços alcançados pelo atual governo, com importante protagonismo do Ministério da Cultura, inaugurando um novo modo de atuar sobre o tema no Brasil.


O debate concluiu que ainda há muito o que avançar em relação a projetos voltados para a cultura como elemento integrador e emancipador do povo brasileiro. Para isso, foi destacada a importância de se desenvolverem projetos de cultura em concomitância com a educação fundamentalmente. Com esse entendimento, e voltado à construção de um novo avanço civilizacional, é que o partido vislumbra sua contribuição à pré-candidata Dilma na elaboração de um programa nacional de cultura.


Consolidação de linhas de crédito e repasses de recursos para os municípios por parte do governo federal para cultura foram temas muito enfatizados na discussão. Foi considerado, também, ser fundamental equipar e capacitar as estruturas das redes sociais, fortalecendo e proporcionando sua autonomia nas produções culturais.


Avanços e desafios


Fazendo um panorama da situação da cultura no país, o deputado estadual Javier Alfaya (PCdoB/BA) apontou os avanços conquistados no atual governo e o que ainda há para avançar. O deputado baiano considera como avanços a incorporação dos municípios pelo governo federal; a criação da TV Brasil; o empenho do governo em novos programas como o Mais Cultura; e a rede constituída pelos Pontos de Cultura. Javier ressaltou a importância da necessidade de reconhecimento econômico da produção cultural no país, como elemento de geração de renda; pautou que ainda há uma ausência de uma visão sistêmica da cultura e há também uma certa despolitização da questão da cultura. Outro desafio lançado pelo comunista foi o do entendimento que a cultura tem um papel muito mais amplo a conquistar, como no que tange à identidade nacional.


Javier avalia que embora tenham se aprovado projetos para a cultura, houve diluições no rol de propostas, como a do audiovisual - criação da Ancinav, Agência Reguladora do Audiovisual -, que não avançou.


Cultura é processo


Para Célio Turino “cultura não é produto, é processo – no sentido de aprimoramento de pessoas”. O Secretário Nacional de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura entende a cultura como uma questão de emancipação social, e nesse ponto acredita que ainda há que se dar um passo adiante para extinguir o limite existente na política de compartilhamento Estado-sociedade. “A cultura tem o caráter de fomentador, numa relação dialética Estado-sociedade no fazer cultural, por quem faz cultura”, afirmou.


Célio aponta que o apoio do Estado tem de ir além do financiamento de equipamentos, tem de contribuir com a cidadania e a educação, por meio de políticas voltadas a esse fim, e destaca que é “nesse ponto que está a contribuição do partido”. Para Célio, a cultura tem um papel importante para que se avance em qualidade na educação, a fim de se superar os limites impostos no modelo atual.


Incentivar a participação de jovens em rádios comunitárias, por meio de uma bolsa, por exemplo, seria interessante tanto no aspecto da cidadania, na interação com a comunidade, quanto no aspecto dos avanços civilizatórios que buscamos, de acordo com Célio.


Terceiro salto civilizacional


“O terceiro salto civilizacional perpassa pela cultura em busca de uma narrativa própria do povo brasileiro, do índio pelo índio, da periferia pela periferia, em busca de um auto-retrato, pois o que tivemos foi sempre uma narrativa unidirecional, construída por um olhar externo, com uma visão entrecortada”, finalizou Célio Turino.


Segundo Jandira Feghali temos hoje um histórico de atuação parlamentar que nos dá condições de contribuir na formulação de uma política ampla e integradora, e ressaltou a importância da eleição de uma figura como Dilma Rousseff para avançar.


Uma questão fundamental, para a ex-secretária municipal de cultura do Rio de Janeiro, é a relação entre educação e cultura como uma relação emancipadora e formadora de cidadania, segundo ela, é por aí que uma política nacional para cultura deve ser permeada.


Centro é o papel do Estado


Jandira entende que o centro do debate de 2010 será sobre o papel do Estado. Para ela, o Estado deve ser fomentador de cultura, por acreditar que a cultura tem um papel transformador, de modo a contribuir para um espírito crítico da população. Mas a carioca ressalva que o Estado não cria nem faz cultura, mas sim induz e formula.


Outro ponto levantado por Jandira foi o da terceirização de mais da metade dos funcionários nos ministérios – e no próprio Ministério da Cultura. Tal fato não permite que se crie uma memória para se cuidar da cultura, no caso, pois não há profissionais de carreira que dêem continuidade aos projetos.


De acordo com Jandira, a economia criativa deve ter uma garantia orçamentária e deve, também, ser ampliada em seus diversos segmentos – literatura, artesanato, gastronomia, tecnologia, etc. –, pois é estratégica, contribuindo consideravelmente no PIB de diversos países. A dirigente do PCdoB defendeu que também é muito importante a realização de pesquisas como de uma cartografia social urbana, buscando se planejar a preservação do patrimônio histórico construído, assim como da ambiência cultural, e observar a estética dos espaços e dos equipamentos públicos, "o design da cultura", como definiu.


Banda larga


No que se refere a banda larga, Jandira considera importante estarmos atentos ao conteúdo, para que este seja realmente democratizado, e comparou com a situação da TV aberta, onde há uma monopolização da informação. Para ela, que tem um histórico de luta pela democratização da comunicação, especialmente no período em que ocupou uma vaga na Câmara dos Deputados, é preciso haver uma distribuição de recursos no país, assim como produções regionalizadas, pois os espaços locais são ambientes privilegiados de elaboração de cultura em constante evolução, constituídos em âmbitos da diversidade criativa.


Jandira finalizou destacando a necessidade de se formular uma política de cultura emancipadora e inclusiva, no sentido da construção de uma narrativa própria do povo e da inserção dessa cultura nas TVs públicas.


Cultura de classe


Após as exposições da mesa foram feitas algumas intervenções e questionamentos pertinentes e agregadores ao debate. Adalberto Monteiro, secretário nacional de formação do PCdoB, destacou que “numa sociedade de classe, a cultura também é de classe, e o nosso papel é de sermos garimpeiros da cultura e darmos condições para as pessoas fazerem”.


Já Manoel Rangel, diretor presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), enfatizou os avanços do Ministério da Cultura. Para ele, "partido praticamente do zero", o Ministério conseguiu se democratizar, sendo mais articulado, fazendo um diálogo com os movimentos sociais em torno da atividade cultural do país. Valorizou ainda o desenvolvimento de projetos como o Vale Cultura, que visa a democratização no acesso à cultura às classes menos favorecidas da população.


Para o presidente da Ancine, foi superada a lógica da cultura enquanto negócio bom, lucrativo e pronto. Em termos de desafios, Manoel Rangel crê que o avanço necessário é "dar autonomia de produção às pessoas, dar espaço a todos que queiram produzir. Devemos transitar na heterogeneidade que a gente vive", finalizou.


Da redação, com Fundação Maurício Grabois
Fonte: Portal Vermelho. http://www.pcdob.org.br/noticia.php?id_noticia=130880&id_secao=3

sábado, 29 de maio de 2010

O desafio do direito a cultura para o desenvolvimento nacional

terça-feira, 25 de maio de 2010

PCdoB, símbolo da vida democrática!

O Partido Comunista do Brasil completa, dia 27, seu primeiro quarto de século de legalidade contínua, durante o qual o partido cresceu, se fortaleceu alcançou um protagonismo social e institucional só igualado durante o curto período de vida legal entre 1945 e 1947.

A presença legal do Partido Comunista é o termômetro da democracia em qualquer nação. Em nosso país não foi diferente; as vicissitudes vividas pelo PCdoB desde sua fundação, em 1922, constituem o mais forte indicador dessa verdade histórica. A história brasileira teve escassos períodos de democracia, e eles podem ser medidos pela atuação aberta do PCdoB que, em 88 anos de história, teve apenas 27 (um terço de seu tempo de existência) de atuação livre: alguns meses no ano de sua fundação; pouco mais de ano e meio no período posterior à ditadura do Estado Novo que terminou em 1945; e o período atual, o mais longo, iniciado com a obtenção do registro na justiça eleitoral, em 27 de maio de 1985.

O veterano dirigente João Amazonas (falecido em 2002), cujo nome se destaca entre os construtores do Partido Comunista do Brasil, chamava a atenção para este fato ao afirmar que nenhum partido do campo democrático poderia se sentir seguro nos momentos em que a reação impedia a ação legal dos comunistas pois a mesma restrição à liberdade política poderia voltar-se também contra eles. Toda vez que o Partido Comunista do Brasil foi atacado, dizia, a liberdade entrava em eclipse.

O Partido viveu a maior parte de sua existência numa clandestinidade que nunca escolheu. A implacável perseguição policial cobrou de seus dirigentes e militantes um alto preço na forma de prisões, exílio e sangue vertido na tortura e no assassinato de inúmero heróis do povo brasileiro. Mas nunca deixou abater a bandeira da democracia, da defesa da nação, dos trabalhadores e do socialismo. Enfrentou as ditaduras de peito aberto e ao lado do povo.

Nunca vacilou e quando necessário chegou a pegar em armas contra a tirania, como ocorreu no levante de 1935 e na Guerrilha do Araguaia, nas décadas de 1960 e 1970. Esteve na vanguarda da organização do povo contra a ditadura de 1964 e fomentou, desde meados da década de 1970, a organização do povo e a luta de massas contra a tirania e o arbítrio. Lutou, entre outras ações pelos direitos do povo, nas Diretas Já e teve, depois, papel acentuado em defesa da candidatura civil de Tancredo Neves à presidência da República, que colocou um ponto final à série de generais presidentes iniciada com o golpe de Estado de 1964.

Na legalidade, destacou-se na luta social e na ação institucional; voltou a participar das eleições com legenda própria e elegeu uma aguerrida e influente bancada de cinco deputados para a Constituinte de 1988. Em 1989 criou, com o Partido dos Trabalhadores e o Partido Socialista Brasileiro, a Frente Brasil Popular, início da caminhada de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República. Com a vitória da direita naquela eleição, o PCdoB tornou-se então o campeão na luta contra o neoliberalismo e seu cortejo de privatizações, atentados aos direitos sociais e políticos do povo e dos trabalhadores, encolhimento nacional ante as potências imperialistas.

Nessa luta, fortaleceu suas credenciais para enfrentar a grave crise aberta no movimento revolucionário com a derrota do socialismo no Leste europeu e o desmoronamento da URSS. Enfrentou o triunfalismo capitalista reafirmando a teoria marxista-leninista (dada como ultrapassada!), a luta pelo socialismo e a revolução como caminho para a mudança social e política.

Venceu. Hoje o PCdoB está presente em mais de 2000 municípios (e em todos aqueles com mais de 100 mil habitantes), tem uma efetiva participação institucional em todos os níveis de governo, nos poderes executivo e legislativo; tem papel dirigente inquestionável no movimento social e na luta sindical; fortalece sua presença na luta de ideias e atua para enriquecer a teoria marxista-leninista com o estudo da teoria e a análise da realidade brasileira. O PCdoB nunca rompeu com o ensinamento de que os comunistas se distinguem por unir a luta atual com os objetivos finais de nosso movimento - a conquista do socialismo. Esta é sua bandeira e sua razão de ser que corresponde, nunca é demais repetir, a uma necessidade histórica.

Fonte: Portal Vermelho, Editorial. http://www.vermelho.org.br/editorial.php?id_editorial=754&id_secao=16

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Oficinas do Prêmio Hip Hop acontecerão em Uberaba! Não percam!

Em parceria com a Ong "Ação" (Hip Hop Educando), Secretaria Municipal de Educação e o Ministério da Cultura, a Fundação Cultural de Uberaba realizará Oficinas relativas ao "Prêmio Hip Hop Preto Ghóez". Será no dia 22 de maio, sábado, às 9 horas no CEMEA (Centro Avançado) do Bairro Abadia.
O interessados poderão acessar o site da Fundação Cultural e realizarem suas inscrições antecipadamente.

Maiores informações sobre o Prêmio estão disponibilizadas no site do Ministério da Cultura:
http://www.cultura.gov.br/site/2010/04/16/premio-cultura-hip-hop-2010-edicao-preto-ghoez/

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Primeiro Balanço da Campanha Eleitoral: Por Emir Sader.

Com a saída dos dois principais candidatos dos seus cargos e com as duas pré-candidaturas lançadas, praticamente começou a campanha eleitoral, nas condições em que ela existirá até seu resultado final, em outubro, daqui a 6 meses. Essas primeiras escaramuças permitem compreender as armas que cada lado pretende lançar, seus elementos de força e de debilidade.

As condições de fundo não variarão ao longo de toda a campanha: o sucesso do governo Lula, a popularidade deste e a comparação inquestionavelmente favorável ao governo do petista em comparação com o governo FHC. No entanto, se a candidatura da Dilma pretende jogar a fundo esta carta, já se vê como a candidatura Serra pretende neutralizar a desvantagem que sofre. Seu discurso no pré-lançamento aponta para a continuidade, mas não apenas com o governo Lula e sim com uma suposta continuidade de um processo longo, de 25 anos, desde o fim da ditadura. Poderia, assim, deslocar a comparação dos governos petista e tucano, sem se assumir como oposição. A habilidade deste discurso seria o de reivindicar, ao mesmo tempo, os governos FHC e Lula, buscando evitar suas contraposições.

O objetivo da candidatura opositora é assim deslocar a comparação dos dois governos para a das trajetórias dos dois candidatos, o que abre espaço para todo tipo de ataque a Dilma, que foi a tônica maior da ação opositora em abril. A imprensa e os dirigentes opositores se concentraram em descobrir “gafes” da Dilma, em difundir seu suposto caráter “autoritário”, assim como seu suposto “despreparo” para governar, seja por não ter sido candidata e governante antes, seja porque não conseguiria domar seja o PT, seja o PMDB. A atividade jornalística foi implacável, seja com afirmações reais da Dilma tiradas do contexto, seja forjando situações falsas.

A oposição marcou a pressão a candidatura da Dilma marcando sua saída de bola, e permitindo aparecer fraquezas – seja reais, seja dadas pela brutal desproporção dos meios de imprensa com que contam os dois blocos. O que revela as terríveis consequências para uma disputa equitativa e democrática do monopólio privado dos meios de comunicação, assim como o fracasso da política governamental de comunicação. No seu oitavo ano, com pelo menos cinco anos de sucesso total do governo, este não conta com meios próprios para se comunicar com a população, deixando a candidatura da Dilma na dependência do que a mídia privada decidir.

Dois elementos novos surgiram nesta frente no mês de abril. O primeiro, a decisão dos órgãos da mídia privada de simplesmente não noticiar a pesquisa da Vox Populi, que contrariava o surpreendente resultado daquela realizada pelo Datafolha – organicamente vinculado à candidatura tucana -, preparatória para um clima mais favorável ao lançamento da candidatura Serra. É um patamar superior de manipulação, de mentira, de desinformação. A FSP fez a crítica da forma da Vox Populi formular questões da pesquisa, no dia anterior, deixando entrever que havia uma pesquisa em andamento, para depois impor a mentira do silêncio, no que foi acompanhada, de forma orquestrada, pelos outros órgãos da imprensa privada, confirmando que há uma estratégia de conjunto, articulada, por parte dos órgãos opositores na campanha eleitoral.

A outra novidade foi a assunção, por parte de uma executiva da FSP, de que, “diante da fraqueza da oposição”, a mídia assumia o papel de partido opositor. Uma revelação só surpreendente por aceitar o que a esquerda tem denunciado há tempos: a mídia privada tornou-se o verdadeiro partido opositor, aqui e nos outros países da América Latina. As conseqüências da confissão – ou da gafe, em um momento de sinceridade -, são muito graves para a declinante credibilidade dessa imprensa, que tentava ainda preservar certo nível de objetividade jornalística, com dificuldades cada vez maiores, conforme foram totalmente abolidas as fronteiras entre os editoriais e o noticiário, com a total identificação entre um e outro, com os colunistas funcionando como ventríloquos que papagueiam o que a direção do jornal diz. Além de que deixa de haver qualquer ingenuidade por parte dos empregados dessas empresas, que deixam de ser jornalistas “profissionais”, para serem simplesmente militantes dos partidos da mídia privada.

Essas condições balizaram a campanha em abril, mês em que a oposição retomou a iniciativa, depois de ela estar plenamente em mãos do governo até ali, com o discurso e a ação do Lula e da Dilma dando a tônica da campanha.

Descontando os graus de manipulação das pesquisas, fica claro que houve uma clara transferência de votos de Lula para a Dilma, o que levou ao virtual empate técnico atual. A margem de vantagem para Dilma está na proporção significativa de eleitores que se dizem dispostos a votar pelo candidato de Lula, mas que ainda manifestam preferência por Serra, ao lado de uma margem ainda grande de gente que não conhece Dilma. Esta é a disputa de fundo, que faz com que Lula tenha um papel essencial e que Serra trate de passar como uma continuidade do governo, para tentar segurar essas preferências.

Por outro lado, parece que a brutal campanha para forjar formas de rejeição da Dilma pode ter gerado o fim do seu crescimento exponencial. O lançamento da candidatura do Serra e a promoção aberta da sua candidatura pela mídia monopolista certamente também o ajudam.

O certo é que a iniciativa foi retomada pela oposição em abril, revelando fraquezas na organização e na orientação da campanha da Dilma, quando começa a surgir como candidata e não mais como ministra. Para isso contribuiu decisivamente o alinhamento partidário da mídia privada, um dado de realidade, que seguirá presente ao longo de toda a campanha.

A projeção para maio vai depender da capacidade da candidatura do campo popular recolocar o tema das diferenças: diferenças entre os governos FHC e Lula, diferenças do governo Lula e e do governo Serra em SP, diferenças de plataformas. Em suma, desconstruir, pela agenda positiva de propostas o discurso serrista da continuidade e da diluição das diferenças. Para isso contarão com os programas televisivos, com as intervenções de Lula e da própria Dilma, contra a reiterada campanha de difamação da oposição, valendo-se do controle monopolista da mídia. Nesse enfrentamento, o fortalecimento das redes alternativas de difusão terá um papel determinante. 


FONTE: BLOG DO EMIR/ CARTA MAIOR.
http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=461

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A UNE, o Estadão e o bilhete de metrô usado!

Por André Tokarski*

Participei no último final de semana do 58º Conselho Nacional de Entidades Gerais da União Nacional dos Estudantes (Coneg da UNE), realizado na cidade do Rio de Janeiro. Estiveram por lá estudantes de todo país, representantes dos Diretórios Centrais de Estudantes (DCEs) das maiores universidades brasileiras. Foram cerca de 220 entidades credenciadas e mais de 500 estudantes participando.

A pauta principal deste tradicional fórum do movimento estudantil era definir o posicionamento da UNE frente ao processo eleitoral de outubro próximo, o principal acontecimento do ano no país. Criou-se uma grande expectativa, principalmente por parte da grande mídia, de que a UNE declarasse desde já o apoio a algum candidato, ou mesmo que orientasse o voto dos estudantes contra determinado candidato. Falando português claro: a pauta dos jornalões apregoava que a UNE apoiaria Dilma ou repudiaria Serra.

Porém, para insatisfação de alguns poucos, prevaleceu mais uma vez a sabedoria da septuagenária entidade, para quem o mais importante para esse momento é apresentar aos candidatos e à sociedade uma plataforma de reivindicações concretas, o Projeto UNE Brasil. Propostas aprovadas e que merecem destaque: aplicação de 50% do Fundo Social do Pré-sal para Educação, desenvolvimento com geração de empregos e distribuição de renda, defesa da cultura e dos direitos da juventude e a uma decisão firme de conclamar os estudantes a combater a criminalização dos movimentos sociais e o retrocesso com possibilidade da volta do neoliberalismo e das privatizações ao poder central da república. (Confira a página da UNE para ler a íntegra do texto aprovado).

A proposta vencedora foi apoiada por mais de 80% dos delegados presentes, o que lhe confere grande representatividade e legitimidade perante os estudantes. Mas não é o que pensa o jornal O Estado de São Paulo. O autodenominado “Estadão” dedicou seu editorial do último domingo a sentenciar qual seria o ‘valor da UNE’. Ao estilo “Ditabranda”, termo recentemente utilizado pela Folha de São Paulo em referencia ao período da ditadura militar no Brasil, o Estadão desferiu um ataque voraz ao projeto de lei que tramita no Senado e que estipula que a União deve indenizar a UNE por ter invadido, incendiado e mais tarde demolido o prédio que abrigava a sede nacional dos estudantes no histórico endereço da Praia do Flamengo, nº 132. O incêndio da sede foi o primeiro ato do golpe militar de, na madrugada de 1º de abril de 1964. Já a demolição foi obra do governo de Figueredo, o último militar a governar o país, no inicio da década de 80. Ou seja, a ditadura, do início ao fim, tinha obstinação em destruir a UNE.

O projeto é aprovado por todos os líderes partidários, da Câmara e do Senado, da oposição de da situação, têm o apoio do DEM ao PSOL, foi aprovado por unanimidade na Câmara e no Senado em todas as Comissões pelo qual passou até o momento.

A democracia só tem valor para quem sofreu com a ausência dela. A UNE foi duramente perseguida pela ditadura, um de seus presidentes, o goiano Honestino Guimarães, foi morto pelos militares. A reconstrução da sede da UNE significa colocar uma pá de cal nesse período deplorável da história brasileira, reerguer a sede da UNE é acima de tudo construir um forte símbolo da vitória da democracia, talvez seja isso que incomode tanto o ‘Estadão’.

O editorial costuma ser um espaço privilegiado de um veículo impresso. Ele expressa a opinião dos donos do jornal sobre temas relevantes para a vida pública. Ao sentenciar no editorial que o posicionamento da UNE não vale um bilhete de metrô usado o “Estadão” gasta um espaço caro de seu jornal para falar de algo que teoricamente não teria valor algum para ninguém. Ou seja, o que não vale nada é o próprio editorial. Em que pese o bilhete de metrô custar quase R$ 3,00 por viagem realizada, ninguém sai por ai rasgando bilhete à toa. Os ataques do “Estadão” tem alvo certo. Em linguajar popular ninguém bate em cachorro morto, e a UNE está mais viva do nunca!

*André Tokarski é Diretor de Organização da União da Juventude Socialista (UJS) e ex-diretor da UNE
FONTE: Portal Vermelho. 
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=128317&id_secao=8

quinta-feira, 22 de abril de 2010

PCdoB NA TV! HOJE, ÀS 20:30 h.

Em entrevista à Rádio Vermelho, o secretário nacional de comunicação do PCdoB José Reinaldo Carvalho adiantou como será o programa nacional de TV do Partido que irá ao ar esta noite. "O programa irá mostrar os desafios que estão postos neste ano, entre avançar nas mudanças econômicas e políticas de nosso país ou regredir" destacou Reinaldo.

Ele também comentou as participações no programa dos dirigentes e dos militantes do partido e dos movimentos sociais.

Sobre os movimentos sociais, José Reinaldo também comentou as declarações do pré-candidato da oposição José Serra que em entrevista ao Jornal do SBT, reafirmou sua intenção de criminalizar os movimentos sociais, começando pelo MST.

Fonte: Portal Vermelho. 
http://www.vermelho.org.br/radio/noticia.php?id_noticia=128038&id_secao=35

segunda-feira, 15 de março de 2010

Plano Midiático Contra Lula, Dilma e o PT!

O jornalista Mauro Carrara denuncia um suposto plano midiático intitulado "Tempestade no Cerrado" que, segundo ele, está sendo implementado pelos principais meios de comunicação do país contra o governo Lula, a pré-candidata Dilma Rousseff e o PT.


Operação “Tempestade no Cerrado”: o que fazer?
por Mauro Carrara

(O PT é um partido sem mídia... O PSDB é uma mídia com partido).


“Tempestade no Cerrado”: é o apelido que ganhou nas redações a operação de bombardeio midiático sobre o governo Lula, deflagrada nesta primeira quinzena de Março, após o convescote promovido pelo Instituto Millenium.A expressão é inspirada na operação “Tempestade no Deserto”, realizada em fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo.

Liderada pelo general norte-americano Norman Schwarzkopf, a ação militar destruiu parcela significativa das forças iraquianas. Estima-se que 70 mil pessoas morreram em decorrência da ofensiva.

A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, do Estadão e da Folha de S. Paulo é disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas, contra o presidente, contra Dilma Roussef e contra o Partido dos Trabalhadores.

A meta é produzir uma onda de fogo tão intensa que seja impossível ao governo responder pontualmente às denúncias e provocações.

As conversas tensas nos "aquários" do editores terminam com o repasse verbal da cartilha de ataque.

1) Manter permanentemente uma denúncia (qualquer que seja) contra o governo Lula nos portais informativos na Internet.

2) Produzir manchetes impactantes nas versões impressas. Utilizar fotos que ridicularizem o presidente e sua candidata.

3) Ressuscitar o caso “Mensalão”, de 2005, e explorá-lo ao máximo. Associar Lula a supostas arbitrariedades cometidas em Cuba, na Venezuela e no Irã.

4) Elevar o tom de voz nos editoriais.

5) Provocar o governo, de forma que qualquer reação possa ser qualificada como tentativa de “censura”.

6) Selecionar dados supostamente negativos na Economia e isolá-los do contexto.

7) Trabalhar os ataques de maneira coordenada com a militância paga dos partidos de direita e com a banda alugada das promotorias.

8) Utilizar ao máximo o poder de fogo dos articulistas.

Quem está por trás

Parte da estratégia tucano-midiática foi traçada por Drew Westen, norte-americano que se diz neurocientista e costuma prestar serviços de cunho eleitoral.


É autor do livro The Political Brain, que andou pela escrivaninha de José Serra no primeiro semestre do ano passado.

A tropicalização do projeto golpista vem sendo desenvolvida pelo “cientista político” Alberto Carlos Almeida, contratado a peso de ouro para formular diariamente a tática de combate ao governo.

Almeida escreveu Por que Lula? e A cabeça do brasileiro, livros que o governador de São Paulo afirma ter lido em suas madrugadas insones.

O conteúdo

As manchetes dos últimos dias, revelam a carga dos explosivos lançados sobre o território da esquerda.

Acusam Lula, por exemplo, de inaugurar uma obra inacabada e “vetada” pelo TCU.

Produzem alarde sobre a retração do PIB brasileiro em 2009.

Criam deturpações numéricas.

A Folha de S. Paulo, por exemplo, num espetacular malabarismo de ideias, tenta passar a impressão de que o projeto “Minha Casa, Minha Vida” está fadado ao fracasso.

Durante horas, seu portal na Internet afirmou que somente 0,6% das moradias previstas na meta tinham sido concluídas.

O jornal embaralha as informações para forjar a ideia de que havia alguma data definida para a entrega dos imóveis.

Na verdade, estipulou-se um número de moradias a serem financiadas, mas não um prazo para conclusão das obras. Vale lembrar que o governo é apenas parceiro num sistema tocado pela iniciativa privada.

A mesma Folha utilizou seu portal para afirmar que o preço dos alimentos tinha dobrado em um ano, ou seja, calculou uma inflação de 100% em 12 meses.

A leitura da matéria, porém, mostra algo totalmente diferente. Dobrou foi a taxa de inflação nos dois períodos pinçados pelo repórter, de 1,02% para 2,10%.

Além dos deturpadores de números, a Folha recorre aos colunistas do apocalipse e aos ratos da pena.

É o caso do repórter Kennedy Alencar. Esse, por incrível que pareça, chegou a fazer parte da assessoria de imprensa de Lula, nos anos 90.

Hoje, se utiliza da relação com petistas ingênuos e ex-petistas para obter informações privilegiadas. Obviamente, o material é sempre moldado e amplificado de forma a constituir uma nova denúncia.

É o caso da “bomba” requentada neste março. Segundo Alencar, Lula vai “admitir” (em tom de confissão, logicamente) que foi avisado por Roberto Jefferson da existência do Mensalão.

Crimes anônimos na Internet

Todo o trabalho midiático diário é ecoado pelos hoaxes distribuídos no território virtual pelos exércitos contratados pelos dois partidos conservadores.

Três deles merecem destaque...

1) O “Bolsa Bandido”. Refere-se a uma lei aprovada na Constituição de 1988 e regulamentada pela última vez durante o governo de FHC. Esses fatos são, evidentemente, omitidos. O auxílio aos familiares de apenados é atribuído a Lula. Para completar, distorce-se a regra para a concessão do benefício.

2) Dilma “terrorista”. Segundo esse hoax, além de assaltar bancos, a candidata do PT teria prazer em torturar e matar pacatos pais de família. A versão mais recente do texto agrega a seguinte informação: “Dilma agia como garota de programa nos acampamentos dos terroristas”.

3) O filho encrenqueiro. De acordo com a narração, um dos filhos de Lula teria xingado e agredido indefesas famílias de classe média numa apresentação do Cirque du Soleil.

O que fazer

Sabe-se da incapacidade dos comunicadores oficiais. Como vivem cercados de outros governistas, jamais sentem a ameaça. Pensam com o umbigo.

Raramente respondem à injúria, à difamação e à calúnia. Quando o fazem, são lentos, pouco enfáticos e frequentemente confusos.

Por conta dessa realidade, faz-se necessário que cada mente honesta e articulada ofereça sua contribuição à defesa da democracia e da verdade.

São cinco as tarefas imediatas...

1) Cada cidadão deve estabelecer uma rede com um mínimo de 50 contatos e, por meio deles, distribuir as versões limpas dos fatos. Nesse grupo, não adianda incluir outros engajados. É preciso que essas mensagens sejam enviadas à Tia Gertrudes, ao dentista, ao dono da padaria, à cabeleireira, ao amigo peladeiro de fim de semana. Não o entupa de informação. Envie apenas o básico, de vez em quando, contextualizando os fatos.

2) Escreva diariamente nos espaços midiáticos públicos. É o caso das áreas de comentários da Folha, do Estadão, de O Globo e de Veja. Faça isso diariamente. Não precisa escrever muito. Seja claro, destaque o essencial da calúnia e da distorção. Proceda da mesma maneira nas comunidades virtuais, como Facebook e Orkut. Mas não adianta postar somente nas comunidades de política. Faça isso, sem alarde e fanatismo, nas comunidades de artes, comportamento, futebol, etc. Tome cuidado para não desagradar os outros participantes com seu proselitismo. Seja elegante e sutil.

3) Converse com as pessoas sobre a deturpação midiática. No ponto de ônibus, na padaria, na banca de jornal. Parta sempre de uma concordância com o interlocutor, validando suas queixas e motivos, para em seguida apresentar a outra versão dos fatos.

4) Em caso de matérias com graves deturpações, escreva diretamente para a redação do veículo, especialmente para o ombudsman e ouvidores. Repasse aos amigos sua bronca.

5) Se você escreve, um pouquinho que seja, crie um blog. É mais fácil do que você pensa. Cole lá as informações limpas colhidas em bons sites, como aqueles de Azenha, PHA,Grupo Beatrice, entre outros. Mesmo que pouca gente o leia, vai fazer volume nas indicações dos motores de busca, como o Google. Monte agora o seu.

A guerra começou. Não seja um desertor.

FONTE: PORTAL VERMELHO. http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=125773&id_secao=6