FACEBOOK!

FACEBOOK!
SEJAM BEM-VINDOS!!! Acessem também meu FACEBOOK! (Cliquem na minha figura!)

Quem sou eu:

Minha foto
Professor. Mestre e Doutorando em Educação. Amante da Família e dos amigos verdadeiros! Idealizador do movimento "O tempo não pode parar!" Site: www.professorzuzu.com

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Artistas e Intelectuais lançam manifesto pró-Dilma.

Um grupo de artistas e intelectuais liderados por Leonardo Boff, Chico Buarque, Emir Sader e Eric Nepumuceno está articulando adesões a um manifesto de apoio político à eleição da candidata à Presidência Dilma Rousseff.

O documento convoca os artistas a somarem forças para garantir os avanços alcançados. "Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional", diz o texto. 

De acordo com o grupo de artistas e intelectuais, o que está em jogo é muito mais que uma candidatura, e, sim, tudo aquilo que já foi conquistado.

O manifesto será entregue à candidata em um ato político, no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, no dia 18 de outubro, às 20h. Os autores da carta convocam a população a participar da atividade. Leia abaixo a íntegra do documento:

MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS PRÓ-DILMA
Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff. Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimen to econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.

Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desiguladade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.

Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.

Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.

Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.

Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.

Leonardo Boff
Chico Buarque
Fernando Morais
Emir Sader
Eric Nepumuceno

Da redação, com informações de Vi o Mundo

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Analfabetos Políticos processam Tiririca.

Quando o fenômeno Tiririca começava a despontar como algo relevante durante a campanha eleitoral, este Portal, através de brilhante artigo do jornalista José Carlos Ruy, fez uma análise crítica, chamando a atenção para o equívoco de parcela do eleitorado exercer o seu legítimo protesto contra as instituições políticas através do voto folclórico.

Por isso, sentimo-nos à vontade para manifestar repúdio ao processo que movem contra o Tiririca na Justiça Eleitoral de São Paulo. Temos a convicção de que é preciso protestar, sim, contra o sistema político, mas de outra forma, inclusive usando de maneira judiciosa a arma do voto, não o desperdiçando.

Em muitos aspectos o sistema político-eleitoral brasileiro está superado, como expressão da falência do sistema de dominação das classes dominantes. Substituí-lo exige reforma profunda, estrutural, tarefa para um poder político de tipo revolucionário. Mas isso é outra história.

Ao sufragar com mais de 1,3 milhão de votos o palhaço Tiririca, parcela do eleitorado paulista elegeu um personagem, não um candidato. É preciso perguntar-se por quê e extrair as necessárias lições do fenômeno. Setores das classes dominantes, porém, para não enfrentar o problema na sua essência, tomam atitudes que só aumentarão a repulsa às instituições vigentes.

O noticiário de hoje destaca que a Justiça Eleitoral aceitou denúncia contra o deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva por “suspeita de analfabetismo”. O deputado Francisco Everardo é ninguém menos que o intérprete de Tiririca.

A estapafúrdia denúncia nada tem a ver com a necessária crítica ao rebaixamento do voto e do debate político contidos na pitoresca candidatura do palhaço.

Antes, é a mais grosseira manifestação do caráter elitista e antidemocrático das classes dominantes brasileiras. Ao acusar o deputado eleito de analfabeto, como se se tratasse de um crime, o denunciante fala em nome não apenas dos alfabetizados (?!) não eleitos por força da migração de seus votos para o Tiririca. Interpreta o discurso e mimetiza os gestos dos escravocratas, dos burgueses, dos latifundiários, dos rentistas, dos agentes do imperialismo, dos proprietários dos meios de comunicação, cujos patrimônio e poder político sempre repousaram sobre a fome, a miséria, a doença e o analfabetismo de milhões e milhões de tiriricas do Brasil.

A diferença da ação judicial para outras ações de intolerância é apenas de forma. Nunca se deve esquecer que quando as classes dominantes pretendem excluir os miseráveis e os analfabetos da vida política, recorrem também ao látego, à repressão policial e, a depender da exacerbação dos conflitos sociais, à prisão, tortura e assassinato.

Inculpam o Tiririca por analfabetismo, sabendo que a responsabilidade por esta chaga social é das elites dominantes.

O processo aberto na Justiça Eleitoral contra Tiririca é uma ação de analfabetos políticos. Com ela os doutos (?!) senhores que a escreveram dão-lhe uma bandeira política e o transformam em intérprete de uma insatisfação muito mais profunda do que a manifestada através do voto folclórico por parte dos milhões de tiriricas que não tiveram a mesma sorte na vida.

José Reinaldo Carvalho

FONTE: PORTAL VERMELHO.